Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa
Pressionados, vereadores que votaram favoravelmente à criação da contribuição compulsória para manutenção da iluminação pública querem que o Executivo reduza os valores cobrados. O tema ganhou novo destaque na última sessão (8), quando o calado Pereira (PTB) usou a palavra para avisar que estava “chateado com o valor da cobrança” .
“Votei na taxa e fui enganado”, disse ao mencionar os valores cobrados dos munícipes. “Esta casa tem que rever esta contribuição. Sou a favor de ficarmos juntos para revisar os valores”, citou o trabalhista.
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“Esta Câmara deve voltar a fazer o debate sobre os valores. Cabe a nós também regulamentar este atendimento”, opinou o vereador Dalberto Christofoletti (PDT).
O presidente da Casa, João Zaine, lembrou que existem “dois mil pontos de luz sento trocados para que depois dos 60 dias a empresa regularize o setor”, lembrou.
A petista Raquel Picelli (PT) concordou com o argumento de Pereira de “rever os valores da taxa”. E parabenizou o vereador ao sugerir a criação de um Plano Municipal de Iluminação Pública.
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Já o progressista Júlio Lopes (PP) citou que “conversou com o secretário sobre a criação de um call center”. “Quero ver é cumprir o que foi falado”, disse ao mencionar os valores da taxa.
Com cobrança média de R$ 10 por residência, a taxa que está sendo utilizada para bancar o serviço municipal de manutenção da iluminação de postes e praças é questionada por moradores.
Na região da Avenida 80-A, condomínio residencial com 312 apartamentos e contemplado com três postes de iluminação pública, cobrou-se taxa de R$ 11 de cada unidade habitacional.
Moradores cobram revisão da política de cobrança instituída por lei, que inclusive já foi questionada pela própria Elektro e teve que ser emendada antes de passar a valer no município.