No dia 1º de junho, o comércio de Rio Claro passou a funcionar das 9h30 às 13h30, de segunda a sexta, e aos sábados, das 8h ao meio-dia, dentro das regras de flexibilização da economia estabelecidas pelo Plano SP. Em menos de um mês, o setor não essencial fechará novamente no município como estratégia para conter o avanço do coronavírus e aglomerações, devido à piora nos índices locais. A decisão, no entanto, é questionada pelos comerciantes. Na avaliação de Jaqueline Queiroz, o horário estabelecido para o comércio foi um agravante. “A parte da manhã é rápida e a maioria das pessoas tem outros afazeres pessoais e domésticos. Como é curto o tempo para resolver essas questões e outras que envolvem o comércio, as pessoas acabavam se aglomerando para tentar cumprir suas obrigações dentro do período”, destaca. Além disso, Jaqueline reforça que os estabelecimentos seguem de forma rígida todas as exigências sanitárias, diferente das situações envolvendo festas e eventos particulares, que são proibidas e não estão sendo respeitadas no momento. A Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc) entende que este é o momento de salvar vidas, com a certeza de que o comércio não é o vilão dessa história, afinal para que as lojas possam funcionar é necessário obedecer a regras sanitárias e elas são cumpridas. “Somos e sempre seremos solidários aos lojistas, em especial ao comércio não essencial”, comenta o presidente da entidade, Antonio Carlos Beltrame.

Entretanto, neste momento, a Acirc concorda com o isolamento social, seguido do uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas. “É preciso conscientizar a população sobre o perigo da contaminação. Observamos que o problema está cada vez mais perto de nós”, conclui Beltrame.

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