ALEXANDRE DE AQUINO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem suspeito de participar da morte do policial militar Leandro Patrocínio, 30 anos, na zona sul de São Paulo, foi preso na manhã desta sexta-feira (13) pela Polícia Civil de São Paulo. A impressão digital dele teria sido encontrada no cativeiro. O homem foi encaminhado para o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para prestar depoimento.
Além dele, a digital de outro suspeito teria sido encontrada no local da ocorrência. No sábado (5), a Justiça decretou a prisão temporária de duas pessoas suspeitas de participarem do assassinato. A investigação aponta que, ao menos, cinco estão envolvidas na ocorrência. O laudo da necropsia do IML (Instituto Médico Legal) ainda não foi divulgado, mas acredita-se que Leandro tenha sido vítima de tortura. A causa da morte também depende do exame.
A Polícia Civil ainda apura a motivação do crime e trabalha com duas hipóteses iniciais: ainda não se sabe se o policial militar foi reconhecido pelos criminosos ou se a morte se deu por causa de um desentendimento. Já se sabe que o soldado fez uma compra, com seu cartão de débito, em um bar ao lado de um baile funk, em Heliópolis.
Leandro estava desaparecido desde 29 de maio e seu corpo foi encontrado por cães farejadores na sexta-feira (4), em um terreno em Heliópolis. A retirada do corpo do local aconteceu no sábado (5) e contou com o apoio de uma escavadeira. No domingo (6), a 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas, que investiga o caso, confirmou que o corpo era do policial.
O homem trabalhava no 1º Batalhão da PM Rodoviária, em São Bernardo do Campo (ABC). Nascido no Rio de Janeiro, o soldado estava na corporação paulista há cerca de cinco anos.