O prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) informou que aguarda a apresentação do projeto executivo para a construção da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) 1, que há décadas está instalada no bairro Cidade Nova e deve mudar de local. Isso porque há anos que se estima um ‘colapso’ no abastecimento de água em Rio Claro, pois 40% da rede pode ficar comprometida, já que a capacidade da atual estrutura está próxima do limite.
Em entrevista ao JC, o chefe do Poder Executivo afirmou que as áreas estudadas para a nova construção ficam na Floresta Estadual “Edmundo Navarro de Andrade”, onde a poucos metros já funciona uma estação de captação de água. Há algum tempo, a ideia de se construir em terreno no bairro Vila Bela, ao lado da Feena, foi barrado através de liminar obtida pelo Ministério Público, que levou em consideração um abaixo-assinado de moradores da localidade. A decisão foi derrubada posteriormente.
“Há um risco. Se tivéssemos um abalo sísmico, a ETA 1 já estaria no chão. Faz-se muito importante que tenhamos no prazo mais curto possível, uma obra dessa demanda muito tempo para que isso se concretize. Estamos trabalhando muito nisto. A ideia não está descartada, ao contrário, temos um projeto executivo que está sendo realizado com contrapartidas de empreendimentos”, explica.
Assista a entrevista completa com o prefeito Gustavo sobre o assunto:
A partir da entrega do projeto executivo, serão buscados recursos financeiros que viabilizem a construção. A obra é estudada tanto na área da Feena em que hoje funciona a madeireira Prema, na entrada da unidade de conservação, quanto próximo do local de captação de água, já dentro do território da Floresta.
“Estamos na finalização do projeto executivo para sabermos o tamanho que vai custar para fazer isso e a partir daí buscar os recursos”, acrescenta Perissinotto. Nesta semana, na Câmara Municipal, requerimento de autoria dos vereadores Serginho Carnevale (União Brasil), Alessandro Almeida (Podemos) e Val Demarchi (União Brasil), que questiona quando a obra vai sair do papel e se há algum plano de emergência e contingência caso ocorra o colapso na estrutura.