Carine Corrêa
De acordo com levantamento da Polícia Militar, até o momento, foram registradas no ano de 2014 28 ocorrências de roubo ao transporte coletivo em Rio Claro. O número assusta principalmente os usuários que percorrem diariamente diferentes linhas e trajetos de ônibus.
Raquel Cardoso conta que nunca foi assaltada no ônibus, mas relata que a filha já esteve durante um assalto no coletivo da linha Jardim Novo. “Já fui assaltada no Centro durante o serviço enquanto eu lavava a calçada. O roubo aconteceu na Rua 3 com Avenida 18 e foi a única situação parecida por que passei”, disse Raquel. Embora não tenha passado por assalto em ônibus, ela expressa sua insegurança ao entrar na linha. “Depois do que aconteceu, fiquei traumatizada. Então o medo sempre vem”, acrescenta.
Um cobrador da empresa Rápido São Paulo – responsável pelo transporte coletivo do município, que preferiu não se identificar – revela que as linhas onde os assaltos são mais frequentes são a do Circular 01, Santa Elisa e Jardim Novo. O funcionário nunca foi vítima de roubo, mas diz que ouve com frequência os relatos dos colegas. “Os ladrões se passam por passageiros e abordam os funcionários e passageiros com faca e até mesmo garfo”, diz
A empresa Rápido São Paulo, através do gerente operacional João Batista, explica que as imagens que são gravadas pelas câmeras de segurança são repassadas às autoridades policiais. “Encaminhamos as gravações para que possam contribuir nas investigações”, comenta o gerente. João Batista frisa que a incidência de assaltos é uma questão de segurança pública. “As autoridades têm conhecimento de que as linhas Paineiras e Santa Elisa são onde ocorre a maior parte dos casos”, afirmou.
Já a Polícia Militar diz que tem intensificado o patrulhamento com vistas a pessoas em atitudes suspeitas próximas aos pontos de ônibus. “Sempre que um cidadão observa alguém em atitude suspeita deve entrar em contato pelo telefone 190”, encaminhou em nota. “Outra possibilidade é denunciar pelo telefone 181, quando sabe ou reconhece alguém que praticou o crime”, completa.
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