A palavra de ordem no final da manhã desta segunda-feira (12) em frente a Prefeitura de Rio Claro era “justiça”. Familiares e amigos de duas crianças que morrerem após passarem por atendimento na UPA da 29 fizeram uma manifestação para cobrar da administração municipal respostas sobre os casos que foram muito semelhantes.

Saúde nega negligência

No período da tarde, a Fundação Municipal de Saúde se posicionou sobre a morte da pequena Rebeca Luiza Ribeiro dos Santos, de um ano e 10 meses, que morreu na noite da última quarta-feira (7).

“Nos trouxe muita tristeza e lamentamos profundamente. Ninguém faz gestão de saúde com a ideia de ter crianças morrendo. Um relatório foi colhido a partir da ficha de atendimento e do prontuário da criança. Os médicos trabalharam nos dois atendimentos dentro dos rigores e protocolos que a medicina exige, inclusive, fazendo Raio-X que apresentou uma má formação cardíaca. Após a morte da criança viemos a saber pela própria família que a criança realmente tinha um problema que estava sendo tratado em diagnóstico não conhecido na Unicamp. No dia 7, a médica prescreveu um medicamento por volta das 10h da manhã. Quando retornou no início da noite, a médica perguntou se a mãe deu o medicamento e a mesma afirmou que não havia dado, inclusive alegando que o medicamento não era compatível com a idade da criança, o que foi absolutamente  demonstrado que era e que bebês também fazem seu uso. A mãe levou a criança para inalação, fez a primeira e foi orientada a não sair da unidade, pois era uma noite chuvosa e frio no lado de fora. Ela saiu com a criança para fora e quando retornou a criança já estava em parada respiratória”, afirmou o secretário municipal de saúde, Dr. Djair Francisco.

Confira a reportagem completa na edição desta terça-feira (13), nas bancas.

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