Ednéia Silva
A falta de chuvas não tem contido o avanço da dengue em Rio Claro. Em duas semanas foram registrados 36 novos casos da doença. Atualmente, o município tem confirmado 456 casos positivos de dengue conforme boletim divulgado na sexta-feira (27) pela Vigilância Epidemiológica. No boletim do dia 13 eram 420 casos.
A Vigilância Epidemiológica alerta a população sobre a necessidade de se manter em alerta para eliminar os criadouros do mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. Os criadouros devem ser eliminados e, para isso, a comunidade deve ajudar as equipes de combate.
Nesta semana os agentes de endemias vão estar trabalhando no Jardim Guanabara e região. De acordo com Kátia Curado Nolasco, coordenadora do Programa Municipal de Combate a Dengue, os profissionais farão ações de bloqueio e de prevenção. Segundo ela, as vistorias são realizadas em todos os bairros da cidade, mas a população não precisa esperar a visita dos agentes para realizar o seu controle diário.
Mesmo no período de seca e estiagem é preciso se manter em alerta. Segundo Kátia, no inverno a tendência é diminuir a positividade, mas o registro de novos casos não zera. As manhãs e noites são mais frias, mas durante o dia a temperatura aumenta o que favorece a proliferação do mosquito. Por isso, a importância de manter constante estado de observação.
O alerta vale para todos os tipos de criadouros: pequenos, médios e grandes. Kátia observa que o mosquito não é grande e não precisa de grandes espaços para se reproduzir. Portanto, qualquer recipiente que possa acumular água parada pode se tornar um criadouro de larvas, tampinhas de garrafas, calhas, pneus, vasos de plantas, piscinas, caixas d’água, garrafas, entre outros.
Alguns cuidados simples podem ajudar a prevenir a dengue: encher os vasos de plantas com areia; manter as caixas d’água fechadas; limpar periodicamente as calhas; jogar embalagens usadas no lixo que deve ser descartado corretamente; manter as lixeiras tampadas; não deixar água de chuva acumular sobre a laje; não jogar pneus e outros objetos em terrenos baldios; guardar garradas viradas de boca para baixo; trocar a água e lavar o vaso de plantas aquáticas com escova e sabão uma vez por semana etc.