Carine Corrêa
De um lado motoristas que defendem o trabalho informal. Do outro, o medo de que os carros sejam riscados caso não se dê uma contribuição para os chamados “flanelinhas”.
De acordo com a Guarda Municipal de Rio Claro, existem alguns ‘seguranças informais’ com documentos que regularizam sua atividade. Esse agentes, normalmente, estão associados a alguma entidade. Quando não há nenhum tipo de documento que autorize sua atividade, a primeira providência da Guarda é retirar o flanelinha do local onde está abordando os motoristas.
“Há casos em que combinam com organizadores de evento. Toleramos, dentro de limites estipulados, que eles exerçam a função amadora nesses locais. Mas é importante ressaltar que esses profissionais amadores não têm permissão para fechar vias públicas”, ressaltou o comandante da Guarda Municipal, Wladimir Walter.
No cemitério
A reportagem percorreu nessa sexta-feira (30) um dos pontos de Rio Claro cuja permanência dos ‘flanelinhas’ é frequente: no Cemitério Municipal. O motorista João Paulo de Souza observou que, quando a abordagem é de forma educada, não se importa em contribuir. “Um deles ajudou há pouco a abrir a porta para minha mãe, que é idosa. Não vejo problemas em ajudar”, comentou.
Já Cristiane Soares se posiciona contra a atividade. “Tenho medo que risquem o carro. Pode ser que tenham alguns que não façam isso, mas acabam pagando o preço pelo comportamento de outros”, observou.