Carine Corrêa
O caso da agressão contra o idoso Sergio Antonio Rampin tomou grandes proporções em Rio Claro. Nessa terça-feira (19), a Polícia Civil forneceu mais detalhes sobre o registro da ocorrência na delegacia e informou que o parecer do Instituo Médico-Legal (IML) irá definir a gravidade da lesão, que pode mudar o rumo das investigações.
Nessa segunda-feira (18), a PM localizou o agressor, que foi apresentado na delegacia e solto. A notícia sobre sua soltura logo foi comentada e criticada nas redes sociais, já que ele confessou a agressão.
No entanto, a delegada Sueli Isler detalha o funcionamento da lei nesses casos. “Não caberia a prisão do agressor em flagrante, a não ser que a lesão tivesse sido grave e que ele fosse localizado durante a agressão ou logo após o fato. A vítima foi medicada e liberada no mesmo dia da agressão”, explica a delegada. Por esse motivo, a autoridade policial diz que a delegada que ouviu e liberou o agressor agiu em conformidade com a lei. “Se for enquadrado como lesão leve, a vítima pode se manifestar em até seis meses. O senhor Rampin foi orientado pelo delegado que fez o registro da ocorrência no dia 16. Reforçando que, se a gravidade for constatada, os fatos são apurados através de inquérito policial”, frisa a delegada
Comoção pública
Nas redes sociais, a foto de Rampin ensanguentado foi compartilhada por dezenas de internautas. Rampin trabalha no ecoponto do Jardim São Paulo e ficou conhecido depois de revitalizar ecopontos e duas praças da cidade.
Família
A reportagem conversou novamente com a família de Rampin. A esposa do idoso afirma que a lesão do marido é grave e que o parecer do IML está nas mãos do advogado da família.
Acusações
A versão de que Rampin teria assediado a namorada do agressor foi negada pelo idoso. Sueli Isler ressalta: “O ônus da prova fica por conta do agressor, que levantou isso em sua defesa”.