Lucas Calore
Era dia 5 de junho de 1981 quando médicos americanos registraram o primeiro diagnóstico de Aids nos Estados Unidos. De lá pra cá, muita coisa mudou, apesar de a cura da doença ainda não ter sido descoberta.
Hoje em dia, pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida podem viver por muitos anos com o acompanhamento de coquetéis de remédios para seu tratamento.
Região
O Serviço Especializado em Prevenção e Assistência (Sepa) da Fundação de Saúde de Rio Claro faz o acompanhamento de cerca de 1.700 pacientes com HIV atualmente, 100 a mais que em 2015. Todos eles fazem monitoramento por exames e 400 utilizam medicamento antirretroviral.
O município de Rio Claro é referência para DST na região e o Sepa atende pacientes de Santa Gertrudes, Ipeúna, Analândia, Itirapina, Corumbataí e Cordeirópolis. Usuários de outros municípios podem procurar a unidade referência de sua região.
Neide Heloisa Outeiro Pinto, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, afirmou em entrevista anterior ao Grupo JC de Comunicação que, como há oferta de tratamento, a população negligencia a prevenção. “No início da epidemia, muitos faleciam por não existir o tratamento. Hoje, com o tratamento, os óbitos não fazem parte da realidade”, comenta.
No entanto, mortes ainda acontecem devido ao diagnóstico tardio ou abandono do tratamento. “Ao iniciar o uso da medicação, esta acontecerá para sempre e não pode ser interrompida ao longo do tratamento”, finaliza.
Testes
A equipe do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) atende diariamente à demanda populacional que deseja realizar testagem para HIV, Sífilis, Hepatites B e C. Os testes são realizados por punção digital e o resultado fica pronto em apenas 30 minutos.
O consultório do Sepa fica na esquina da Av. 19 com a Rua 10, na região do Consolação. Todas unidades de saúde de Rio Claro também fazem os testes gratuitamente.