Anunciada em 2022, abertura de avenidas segue no papel

Imagem: Arquivo JC

Para lojistas, mudança poderia ajudar a combater os furtos que acontecem com frequência no Centro, cujos praticantes têm a ferrovia como “refúgio”

A chegada do fim do ano aumenta a circulação de pessoas na área central de Rio Claro, trazendo também o debate sobre a segurança. Organizados através do programa Vizinhança Solidária, da Polícia Militar, os lojistas da região buscam formas de reduzir os furtos no Centro. Na semana passada, nesta coluna, publicamos crítica de representante da PM a respeito das condições do trecho de ferrovia na Rua 1, que colaboram para a ação da criminalidade.

Um dos comerciantes resgatou declaração do prefeito Gustavo Perissinotto sobre abertura de avenidas para cruzar a ferrovia, o que na avaliação do cidadão poderia contribuir para melhorar a segurança, já que obrigaria a retirada de pelo menos parte dos vagões “abandonados” no pátio, hoje refúgio para os que cometem crimes.

Em maio de 2022, em entrevista à Rádio Jovem Pan News, o prefeito declarou que já havia participado de duas reuniões com representantes da Rumo, a concessionária responsável pela ferrovia, e que entre as ideias em estudo estava a abertura de várias avenidas para a passagem de veículos e de pedestres, a exemplo do que já acontece nas avenidas 7 e 8. Na época, Gustavo declarou que “a gente vai ter mais quatro avenidas que farão isso, a Avenida 4, Avenida 6, Avenida 10 e Avenida 12, e a gente vai abrir a Avenida 14 também”. Passado mais de um ano e meio, porém, a proposta ainda não saiu do papel. A esperança de abertura das avenidas foi renovada em outubro, com o anúncio da licitação de R$ 37 milhões para a Avenida Integração, que vai começar na Avenida 24-A e percorrer o antigo leito da ferrovia até o Jardim Figueira. Quem sabe será possível trazer as obras um pouco mais para os lados do Centro.


SEM CADEIRA – A saída de Carol Gomes da Câmara Municipal para comandar a pasta do Desenvolvimento Social deixa ainda mais evidente a falta de representatividade feminina no Legislativo de Rio Claro. Numa cidade onde as mulheres são maioria do eleitorado, não há sequer uma das 19 cadeiras ocupada por representante feminina nesse momento. Dados das eleições de 2020 mostram que a cidade tinha na época 154.981 moradores aptos a votar; desse total, as mulheres eram 52,85%, chegando a 81.913 eleitoras, enquanto homens somavam 47,11%, um total de 73.013 eleitores. Um desafio para as atuais pré-candidatas (imagem arquivo).

“Iluminou o Lago Azul, ótimo. Mas não pode deixar de fazer um trabalho lindo aqui no Centro, com música, iluminação, Papai Noel. A praça central está morta. Isso acaba matando os comerciantes”.

vereador Moisés Marques (Progressistas) em vídeo feito no Jardim Público e publicado nas redes sociais, criticando o governo municipal.
Vereador Moisés Marques (Progressistas). Foto: Redes Sociais

lll Espírito natalino

Em tempos de governo dividido, sobrou até para o Papai Noel. Nesse sábado, o Bom Velhinho teve duas chegadas em Rio Claro. A primeira, no Jardim Floridiana, na festa comandada pelo vice-prefeito Rogério Guedes. Na sequência, no Lago Azul, no evento do Fundo Social, da primeira-dama Bruna Perissinotto.

lll Pra lá e pra cá

Para alívio dos políticos e comissionados que ainda não seguem com um pé em cada canoa, as festas aconteceram em horários diferentes, possibilitando que prestigiassem tanto o vice, quanto o prefeito Gustavo Perissinotto. Mais uma inovação trazida pela atual administração, quando nem o Papai Noel escapou da divisão.

lll Lotação

A chegada de Carol Gomes (vereadora licenciada do Cidadania) à área da Ação Social, agora como secretária da pasta, traz mais um nome de olho nas eleições para o Legislativo no ano que vem. Raquel Piceli (PSD), ex-vereadora, vem intensificando sua presença nas inciativas do setor, assim como Maria do Carmo (MDB).

Carla Hummel: