Antonio Archangelo
A Secretaria de Mobilidade Urbana confirmou, por meio de nota, a ampliação da chamada Área Azul na região central de Rio Claro. De acordo com o texto, “a Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário informa que solicitou à empresa concessionária a ampliação da área azul na região central. A ampliação das vagas do sistema de estacionamento rotativo será feita de forma gradual, nas ruas e avenidas do lado ímpar da cidade”.
De acordo com informações de moradores, alguns funcionários já estão informando populares sobre a citada ampliação, como na Avenida 9 com a Rua 5, que deverá receber em breve um parquímetro. No decreto inicial de 2005, a previsão era de que a Área Azul englobasse 1.260 vagas. Porém, de acordo com nota enviada pela empresa, o contrato prevê a exploração de até 2 mil vagas. Hoje são exploradas 955 vagas. Antes da ampliação é preciso fazer um estudo de viabilidade. A ampliação só ocorrerá com autorização da prefeitura.
Em Limeira, onde a Hora Park/Estapar administra o estacionamento rotativo, a ampliação está prevista para acontecer no dia primeiro de setembro. Lá, além da ampliação da Área Azul, não se descarta, futuramente, um reajuste na tarifa. A empresa solicitou um aumento de cerca de 40%, mas a prefeitura, a princípio, rejeitou. Em Limeira, o motorista paga R$ 0,70 por meia hora, R$ 1 por uma hora e R$ 1,50 por uma hora e meia no estacionamento rotativo.
Em Rio Claro, de acordo com a prefeitura, não há data definida para reajuste de tarifa da área azul. “O pedido [da empresa] está sendo analisado pela administração municipal”, alega em nota.
ZONA AZUL
Em 1999, ainda sem ser informatizada e terceirizada, a prefeitura interrompeu a então “Zona Azul”. Na oportunidade, a então Secretaria de Segurança Pública informava que a situação teria diminuído em 20% o movimento no comércio central devido à limitação das vagas. Na oportunidade, a prefeitura interrompeu a utilização das cartelas no município depois que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo constatou, em auditoria ordinária no município, a falta de 100.517 bilhetes de zona azul.
A Comissão Especial de Processo Administrativo, constituída para investigar as possíveis irregularidades no sistema, descobriu rombo de R$ 148 mil, proveniente da diferença entre cartelas emitidas e verba arrecadada. O Departamento de Contabilidade da prefeitura e uma auditoria contratada pela administração averiguaram juntos os valores.