Wagner Gonçalves
O encanto ao olhar pastos verdes pode despertar sensações genuínas sobre a vida que existe entre arbustos e árvores, de insetos que se escondem entre uma flor e outra e delas se utilizam como abrigo e fonte de sustento diário. Mas, como todo ciclo da vida, existem os agentes nocivos a cada espécie. Um deles, no entanto, tende a encurtar o período de vivência. Esta não é uma referência a predadores comuns, mas um que faz isso racionalmente: o homem.
Com cada vez menos zonas rurais, foi preciso criar ferramentas legais para que a população não agredisse ainda mais o meio ambiente. Em um trecho localizado entre o Parque Mãe Preta e o Parque dos Eucaliptos, a pequena estrada de chão batido deveria ser retratada e descrita com adjetivos positivos, mas o cenário não é este mais. Apesar da placa que identifica o local como sendo uma Área de Preservação Ambiental Monitorada, há vários pontos de descarte de lixo e de entulho.
De acordo com a Secretaria de Manutenção e Paisagismo, que faz a limpeza de terrenos, o trabalho é contínuo de manutenção, mas é preciso que as pessoas também contribuam, evitando o descarte incorreto de lixo. Em nota, a prefeitura repudia tal ação, dizendo não haver motivos para jogá-lo em locais impróprios. “Rio Claro possui seis ecopontos que recebem praticamente todo tipo de material e ficam abertos também durante a noite e aos feriados”, descreve a nota, dizendo que lixo doméstico é recolhido por empresas específicas.
Aos moradores da região nordeste do município é disposto um Ecoponto, próximo à Avenida 62-A. Além disso, mensalmente é feito o cata bagulho, de acordo com calendário, que pode ser acessado na página eletrônica www.rioclaro.sp.gov.br.