O estudante de Educação Física Willian Adriano Conde foi o primeiro rio-clarense a aderir ao sistema de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO).
“Eu sempre manifestei esse desejo junto aos meus familiares mas essa vontade aflorou ainda mais após a morte do meu pai Edison Aparecido Conde que faleceu em novembro de 2021. Ele sempre disse que gostaria de ser um doador de órgãos mas infelizmente devido as complicações de saúde que teve quando faleceu não foi possível. Então recentemente, assistindo a uma reportagem na televisão, vi que se tornar um doador de órgãos ia ficar mais fácil, rápido e seguro. Foi assim que decidi formalizar a minha vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente”, comentou Willian que vê o ato como um gesto de amor ao próximo.
Emissão é gratuita
O interessado em doar órgãos, preenche um formulário diretamente no sistema e-Notariado, o qual é recepcionado pelo cartório selecionado. Em seguida, o cartório agenda uma sessão de videoconferência para identificar e coletar a manifestação de vontade do solicitante. Por fim, o solicitante e o notário assinam digitalmente a AEDO que fica disponível para consulta pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes.
Dados
Em 2023, a cada mil pessoas que faleceram no país, das quais 14,5 poderiam ser potenciais doadores, apenas 2,6 efetivaram a doação.
Quem se interessar pela autorização eletrônica pode acessar o site www.aedo.org.br e seguir o passo a passo