Bispo e padre da região são investigados por extorsão e abuso sexual

Na manhã desta terça-feira (19), denúncias graves contra um Bispo e um Padre da Diocese de Limeira voltaram a ser expostas.

Um padre da Diocese, que atua na cidade de Americana, foi acusado de cometer abuso sexual contra menores. O Pároco foi afastado pela coordenação da Igreja Católica na região no último dia 29 até que todas as investigações contra ele sejam finalizadas. Os casos de pedofilia pelos quais o Padre é acusado teriam acontecido quando o Pároco atuava em Araras.

O fato voltou à tona nesta terça após o Vaticano enviar um representante ao Brasil para investigar um outro líder religioso, um Bispo, também da Diocese de Limeira. Este é acusado de extorsão e coação, e também de acobertar os crimes de pedofilia pelos quais o Padre de Americana é acusado. As investigações sobre o Bispo também estão sendo realizadas pela Polícia Civil e o Ministério Público e correm sob sigilo.

Após as denúncias contra seus representantes, a Diocese de Limeira se pronunciou oficialmente sobre o caso: “Enquanto as investigações são conduzidas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que tramitam em segredo de justiça, Dom Vilson já suspendeu de Ordem o padre Leandro Ricardo, no dia 27 de janeiro, através do Decreto de Suspensão de Ordens (AD CAUTELAM), estando o referido religioso temporariamente afastado da função de reitor e pároco da Basílica Santo Antônio de Pádua, de Americana, até que todas as denúncias sejam esclarecidas, conforme observância do Código de Direito Canônico”.

A Diocese ainda informou que “já existe uma investigação interna para apuração de qualquer denúncia, seja jurídica ou canônica”.

Ainda segundo a nota emitida pela instituição, Dom Vilson alega as acusações contra ele são apontamentos que não condizem com a verdade e que todas as questões já estão sendo esclarecidas ao Ministério Público do Estado de São Paulo. O Bispo ainda “reitera sua posição de colaboração com a Justiça e informa, ainda, que não medirá esforços para que todas as verificações sejam conduzidas em relação às referidas denúncias”.

 

Redação JC: