Ao faturar o seu 14º título de Grand Slam, o sérvio chegou aos 6 445 pontos, a menos de 500 de Federer (6.900) e a pouco mais de 2 mil pontos de Nadal (8.760), que não defendeu o título conquistado no ano passado e sofreu um considerável desconto em sua soma.
A posição dos líderes poderá ser ameaçada nesta reta final da temporada. Isso porque Djokovic não tem pontos a defender. No ano passado, ele finalizou a sua temporada de forma precoce, logo após Wimbledon, em julho, em razão de problemas físicos. Assim, terá oportunidade para somar bons pontos nos Masters 1000 de Xangai e Paris e também no ATP Finals, além de outros torneios de nível ATP 500.
Até o fim do ano, Federer defende os títulos de Xangai e Basileia, além da semifinal do ATP Finals. Nadal, por sua vez, foi campeão em Pequim no ano passado, vice em Xangai e fez quartas de final em Paris. Para piorar, o espanhol está machucado – abandonou a semifinal do US Open por conta de dores no joelho direito – e pode perder Pequim e Xangai.
Será a oportunidade para Djokovic subir ainda mais no ranking. O ex-número 1 do mundo vem recuperando terreno na lista da ATP desde junho, quando chegou a figurar em 22º. Mas os títulos de Wimbledon e US Open deram forte impulso ao sérvio em busca da retomada do topo.
Ao subir para 3º, Djokovic desbancou Juan Martín del Potro para o quarto lugar. O argentino ocupava seu melhor posto da carreira, mas perdeu a posição ao ser derrotado pelo próprio sérvio na final do US Open por 3 sets a 0.
O alemão Alexander Zverev também perdeu uma colocação com a ascensão de Djokovic e caiu para o quinto lugar. Ao mesmo tempo, o croata Marin Cilic subiu para o sexto lugar. O búlgaro Grigor Dimitrov (7º) e o austríaco Dominic Thiem (8º) e também conquistaram uma posição cada. O sul-africano Kevin Anderson caiu quatro posições (9º) e o norte-americano John Isner subiu para o 10º posto
Outros destaques do ranking foram o japonês Kei Nishikori e o suíço Stan Wawrinka. O primeiro subiu sete posições e aparece em 12º lugar após alcançar a semifinal do US Open. Wawrinka, por sua vez, galgou 13 colocações e voltou ao Top 100, agora em 88º
BRASILEIROS – Entre os tenistas nacionais, o destaque foi Thomaz Bellucci. O ex-número 1 do Brasil subiu nada menos que 37 posições e voltou ao Top 300. Depois de encerrar a parceria com o técnico André Sá, ele aparece em 274º após passar pelo qualifying e chegar à semifinal do Challenger de Gênova, na Itália, no fim de semana.
A sua frente, estão Thiago Monteiro (117º), Rogério Dutra Silva (149º) e Guilherme Clezar (207º). Os dois primeiros ganharam uma posição cada na lista. Clezar perdeu sete colocações e segue fora do Top 200.
Nas duplas, Marcelo Melo voltou ao Top 10 ao ser vice-campeão do US Open, ao lado do polonês Lukasz Kubot. Ele subiu oito posições na lista e figura agora em 6º lugar. Bruno Soares é o 12º colocado.
Confira a lista dos 20 primeiros colocados do ranking:
1.º – Rafael Nadal (ESP), 8.760 pontos
2.º – Roger Federer (SUI), 6.900
3.º – Novak Djokovic (SER), 6.445
4.º – Juan Martin del Potro (ARG), 5.980
5.º – Alexander Zverev (ALE), 4.890
6.º – Marin Cilic (CRO), 4.715
7.º – Grigor Dimitrov (BUL), 3.755
8.º – Dominic Thiem (AUT), 3.665
9.º – Kevin Anderson (AFS), 3.595
10.º – John Isner (EUA), 3.470
11.º – David Goffin (BEL), 3.435
12.º – Kei Nishikori (JAP), 2.475
13.º – Fabio Fognini (ITA), 2.225
14.º – Diego Schwartzman (ARG), 2.110
15.º – Stefanos Tsitsipas (GRE), 1.962
16.º – Kyle Edmund (ING), 1.855
17.º – Jack Sock (EUA), 1.850
18.º – Borna Coric (CRO), 1.825
19.º – Lucas Pouille (FRA), 1.825
20.º – Milos Raonic (CAN), 1.755
117.º – Thiago Monteiro (BRA), 469
149.º – Rogério Dutra Silva (BRA), 385
207.º – Guilherme Clezar (BRA), 269
274.º – Thomaz Bellucci (BRA), 190