A média de quartos ocupados na cidade é de 86% – em 2017, foi 78%. Se levado em consideração o aumento da oferta em 20 mil quartos em 2016, para a Olimpíada na cidade, fica claro o bom momento do turismo na comparação com o início da década.
A expectativa é que o Rio receba 1,5 milhão de turistas, diz a Riotur. Nos hotéis, 75% dos hóspedes são de turistas nacionais, paulistas e mineiros em sua maioria. Entre os estrangeiros, predominam os sul-americanos.
A região do Flamengo e de Botafogo é a mais procurada, com 96% de quartos ocupados, ante 75% registrado em 2017. Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon ficaram com 89%, contra média de 82% do ano passado. Na Barra e São Conrado, o índice é 82%; no centro, onde fica o Sambódromo, 84%. Os dados são da última prévia da Abih, e se referem ao período que vai de sábado a terça-feira.
O interior do Rio foi impactado também: a média de ocupação é de 82%, com destaque para Paraty (98%), Búzios (92,5%) e Cabo Frio (85%). Em 2017, a ocupação foi de 81%.
A expectativa da Riotur é que a receita gerada com o turismo seja de R$ 3,5 bilhões. O carnaval deve reunir 6 milhões de pessoas no total, dizem os dados oficiais, que abarcam a folia dos blocos nas ruas.
Nos bares e restaurantes do centro histórico do Rio e da Lapa, o chamado Polo Novo Rio Antigo, por onde passam muitos blocos, espera-se incremento de 40% no fluxo turístico.