Casal de Santa Gertrudes apresenta as trigêmeas Maisa, Melissa e Maite

Território de meninas!

Juntos há dois anos os jovens Kailaine Camargo, 20 anos, e Matheus Felipe Sacheti, 24 anos, planejaram dar início a uma família e a chegada de um bebê viria para selar ainda mais a união. Acontece que esse amor veio de maneira triplicada e natural para os moradores de Santa Gertrudes: “Eu descobri a minha gravidez com três meses e, quando fui fazer o primeiro ultrassom veio a notícia de que seriam três bebês. Confesso que foi um choque na hora e demorou um pouco para a ficha cair”, conta a mamãe.

Já Matheus chegou a achar que era brincadeira do médico: “A gente planejou um bebê e vieram três de uma só vez. Eu tenho um irmão gêmeo, mas sinceramente não imaginei que na primeira gravidez da minha esposa isso aconteceria”, revela o pai.

A gestação de Kailaine transcorreu de maneira tranquila e, mesmo carregando três bebês na barriga, ela conta que engordou apenas nove quilos: “Quem me via de costas falava que eu nem estava grávida. Enjoei um pouquinho no final da gestação, só”, revela.

Até que no dia 7 de junho, na Santa Casa de Rio Claro, nasceram Maite, Melissa e Maisa. As três estavam na mesma placenta e em bolsas diferentes: “Eram tantos profissionais na sala que nem deu para contar. A equipe da Santa Casa simplesmente foi maravilhosa e muito cuidadosa em todos os detalhes”, agradece Kailaine.

Em casa, a rotina agora é não ter rotina! Os papais de primeira viagem contam que estão descobrindo juntos os trejeitos para darem conta de três bebês: “Pode parecer cedo, mas elas já têm personalidades diferentes. Somos muito companheiros e isto ajuda muito. Não vou mentir que têm horas que bate a canseira, mas tudo vale a pena por elas. É um amor que transborda. Minha mãe está passando uns dias com a gente e tem sido muito importante, mas ela mora em outra cidade e logo terá que voltar ao trabalho”, diz Kailaine.

Já o papai Matheus é um show à parte: “Eu me confundo a toda hora. Têm momentos que eu acho que estou com a Melissa no colo e é a Maite. Quando eu acho que é a Maite, é a Maisa. A minha esposa me corrige toda hora. Elas são idênticas. Chegamos a comprar pulseirinhas, mas ainda estão largas. Já decidimos que, quando elas forem furar a orelhinha para colocar os brincos, vamos comprar de cores diferentes para ajudar a não fazer confusão!”, revela.

Gastos triplicados

Se o amor é três vezes maior agora, os gastos também… A mamãe precisou deixar o emprego e o papai é operador de empilhadeira. As fraldas são muitas por dia e sem dúvida toda ajuda é bem-vinda. Por exemplo, Maite, Maisa e Melissa ainda não têm carrinho, apenas o bebê-conforto.

Doações podem ser feitas via Pix no e-mail: matheussacheti18@gmail.com.

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Vlada Santis: