Ednéia Silva
A nossa região tem o terceiro maior polo cerâmico do mundo, perdendo apenas para a China e a Espanha. São cerca de 40 empresas em Cordeirópolis, Limeira, Rio Claro e Santa Gertrudes que, juntas, geram cerca de 8.000 empregos diretos e 25 mil indiretos. No entanto, hoje as pequenas empresas têm enfrentado dificuldades para investir em tecnologia e aumentar a produção para competir com as grandes.
Pelo menos três cerâmicas fecharam as portas em Cordeirópolis, segundo informação do sindicalista Ademar Rangel, presidente do Siticecom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cerâmica, Construção Civil e do Mobiliário de Limeira e Região).
Na semana passada, a empresa Fortaleza foi arrendada pela cerâmica Artec. Segundo Rangel, a empresa vinha enfrentando dificuldades há algum tempo, inclusive estava em recuperação judicial. Tinha feito duas ou três tentativas de retomar a produção, mas agora foi arrendada pela Artec, que assumiu o compromisso de aproveitar a maioria dos trabalhadores. O sindicato espera que o arrendamento resolva a situação dos trabalhadores.
Quanto às perspectivas futuras do mercado, Rangel diz que está apreensivo para 2016. Segundo ele, o mercado cerâmico depende do setor de construção civil. Os anos de 2012 e 2013 foram de franco crescimento, mas 2014 já mostra sinais de desaceleração. A preocupação de Rangel é como o setor irá reagir depois que passarem a Copa do Mundo e as Olimpíadas, eventos que impulsionaram a construção civil.
A matéria na íntegra você confere na edição impressa do Jornal cidade desta sexta-feira, dia 16.