Cobrança da taxa de iluminação já não ocorre mais

Janeiro foi o último mês de cobrança da taxa de iluminação em Rio Claro. O valor cobrado nas contas de energia de janeiro referia-se aos custos de dezembro. A partir deste mês de fevereiro os rio-clarenses não pagarão mais a CIP (Contribuição de Iluminação Pública), que foi extinta conforme lei aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria.

“A conta de energia ficará mais barata para a população porque conseguimos acabar com a taxa de iluminação criada em 2014 pela administração anterior e eu, quando era vereador, votei contra”, destaca o prefeito Juninho da Padaria, ressaltando que a prefeitura trabalhou intensamente para adoção de medidas que permitiram a extinção da cobrança. “Queríamos que esse fosse o nosso primeiro ato de governo, mas infelizmente não foi possível. Herdamos quase R$ 400 milhões em dívidas e tivemos que colocar a casa ordem antes de acabar com a taxa”, acrescenta.

De acordo com o prefeito, com o fim da taxa o consumidor terá mais uma folga no orçamento. “Os recursos gastos com a taxa fazem falta na mesa do trabalhador”, frisa Juninho, observando que em caso de pessoa jurídica a taxa era paga duas vezes, na residência e no estabelecimento comercial.

Uma pessoa que pagava R$ 14,00 de taxa, por exemplo, terá economia anual R$ 168,00. No caso do pequeno comerciante, cuja tarifa média girava em torno de R$ 50,00, a economia anual é de R$ 600,00. O cálculo era feito com base no consumo de energia elétrica dos consumidores. “Mesmo não pagando mais a taxa, a população continuará sendo beneficiada com ampliação e manutenção dos serviços de iluminação como estamos fazendo desde o início de 2017”, ressalta Juninho, que agradece o apoio dos vereadores na extinção da CIP.

Relembre

O projeto de lei sobre a extinção da taxa foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. A proposta foi apresentada pelo presidente da Câmara Municipal, André Godoy, e pelos vereadores Adriano La Torre, Carol Gomes, Geraldo Voluntário, Hernani Leonhardt, Irander Augusto, José Pereira, Júlio Lopes, Ney Paiva, Paulo Guedes, Ruggero Seron e Val Demarchi. “Buscamos um mecanismo legal para revogar a CIP e desonerar a população que já paga uma alta carga tributária”, declara André Godoy.

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