Favari Filho
A sessão da Câmara da última segunda-feira (19) terminou mais cedo devido aos protestos que já se tornaram uma constante na Casa de Leis. Depois de destacados os requerimentos, os manifestantes que pedem, incansáveis, a revogação da discutível taxa de iluminação iniciaram um apitaço que interrompeu por diversas vezes os trabalhos dos vereadores; da Ordem do Dia constavam onze projetos para apreciação e votação dos legisladores, entretanto, apenas o primeiro teve o pedido de vistas de quarenta dias, em seguida, a reunião foi suspensa. Homens da Polícia Militar e da Guarda Civil acompanharam as movimentações no terceiro andar do Paço Municipal.
VAIAS E APLAUSO
O presidente da Câmara, João Zaine, por diversas vezes solicitou aos manifestantes que cumprissem o Regimento Interno – que proíbe a manifestação do público, seja de qualquer ordem (vaias ou aplausos) – para que, com a ordem restabelecida, pudesse dar seguimento à sessão. Depois de muitas tentativas, Zaine interrompeu os trabalhos pela primeira vez por dez minutos; ao voltar, novamente pediu a colaboração dos protestantes, contudo houve a suspensão por mais dez minutos e, logo em seguida, a sessão foi encerrada, mas os manifestantes do ‘Movimento Revoga Já!’ ainda continuaram por algum tempo os protestos em frente à prefeitura.
NÃO VOTADOS
Os projetos não votados devido ao encerramento antecipado da sessão foram: em segunda discussão, projeto de Dalberto Christofoletti (PDT), que autoriza o Poder Executivo a desenvolver atividades pedagógicas e de capacitação para a classe dos monitores da Rede Municipal de Ensino; também em segunda discussão, de José Pereira (PTB), projeto que dispõe sobre reaproveitamento de água pluvial nas escolas públicas municipais.
Em segunda discussão, projeto dos vereadores Júlio Lopes (PP) e Agnelo Matos (PT), que dispõe sobre recuo mínimo, garagem e rebaixamento de guias nos loteamentos de interesse social. Também em segunda discussão do projeto do progressista Júlio Lopes que altera dispositivos da Lei 3.937/2009. Em primeira discussão, o projeto de Paulo Guedes (PSDB), que institui o Dia Municipal em atenção às famílias da Chácara dos Pretos, a ser celebrado anualmente no dia 13 de junho.
Em primeira discussão, projeto dos vereadores Dalberto Christofoletti, Maria do Carmo (PMDB) e Raquel Picelli (PT), que institui a Política Municipal de Proteção aos Animais na cidade de Rio Claro. Em primeira discussão, projeto do pedetista Dalberto Christofoletti e da petista Raquel Picelli, que dispõe sobre a proibição da venda de animais domésticos em estabelecimentos comerciais nas modalidades pet shop, lojas de ração, agropecuárias e estabelecimentos similares na Cidade Azul.
Em discussão e votação única, dois projetos de resolução: o primeiro do democrata Juninho da Padaria, que altera o artigo 174 da Resolução 244/2006, ou seja, o Regimento Interno da Câmara Municipal; e o segundo de autoria dos vereadores Anderson Christofoletti, José Pereira e Paulo Guedes, que dispõe sobre a criação da Frente Parlamentar Cristã.