Comerciantes reclamam de acúmulo de lixo no Mercadão

Carine Corrêa

O lixo, que antes estava espalhado pelo chão do local, foi amontoado em dois contêineres nessa quinta-feira, dia 15 de janeiro

Até a última quarta-feira, dia 14 de janeiro, o que se via nas imediações do Mercado Municipal de Rio Claro era uma enorme quantidade de lixo espalhada pelo chão. Isso porque, de acordo com o comerciante Sebastião Generoso Neto, os contêineres que antes acomodavam os materiais foram quebrados.

O resultado é que, com os resíduos, a calçada ficou cheia de sacos de lixo, provocando reclamações, mau cheiro e atrapalhando a passagem de pedestres. “As caçambas foram danificadas por vizinhos e pelo próprio caminhão da coleta de lixo. Toda a cena foi filmada pelas câmeras do Mercadão e nenhuma providência foi tomada”, afirmou o comerciante.

Um dia depois, na quinta (15), a prefeitura já havia feito a reposição das caçambas de lixo, através da colocação de dois contêineres. Resíduos de podas que estão dispostos ao lado das caçambas serão removidos, segundo o poder público. “Providências para a retirada dos galhos secos ali depositados serão tomadas pela Secretaria Municipal de Manutenção e Paisagismo. O problema com o lixo orgânico já está resolvido com a colocação dos novos contêineres”, reforçou em nota.

Via Kennedy

Há poucos dias, o acúmulo de lixo em dois contêineres dispostos próximo à pista de caminhada da Avenida Kennedy foi criticado por pessoas que utilizam a pista para a prática de exercícios. No programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan dessa quinta (15), uma ouvinte rebateu a versão da prefeitura de que o lixo é recolhido com frequência. A ouvinte relatou no programa que caminha todos os dias no acesso e que o lixo está há dias nas caçambas, mesmo após a publicação nas páginas do Jornal Cidade.

A Prefeitura de Rio Claro foi procurada novamente pela reportagem e desta vez garantiu que será enviada ao local uma equipe que fará novamente uma fiscalização para verificar a situação dos contêineres na Via Kennedy. “Mesmo com a retirada diária do material, como a demanda no local é grande, é natural que, em algum momento, haja sacos de lixo naqueles contêineres ou que os recipientes estejam cheios momentos antes da coleta”, justificou.

Redação JC: