A Câmara Municipal realizou nessa segunda-feira (13) uma nova reunião para debater os problemas recorrentes com o serviço de transporte público coletivo pela empresa Sou Rio Claro, que iniciou operações no dia 30 de dezembro passado. Pela segunda vez a audiência é organizada e novamente, assim como na primeira, a concessionária não apareceu para prestar esclarecimentos, apesar de ter sido convidada, segundo o Poder Legislativo informou.
A ausência foi criticada pelos parlamentares da Comissão de Administração Pública, presidente Hernani Leonhardt (MDB), relator Serginho Carnevale (PSD) e membro Alessandro Almeida (PSD), assim como os demais vereadores presentes.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Rio Claro também esteve presente na reunião através do presidente Waldemar Neuton da Silva. Ele apresentou uma pauta com várias reivindicações e fez uma série de críticas ao trabalho e diálogo com a empresa.
Penalidades
O secretário-adjunto de Justiça, Gustavo Barbosa, afirmou na reunião que as notificações do poder público à empresa Sou Rio Claro estão acontecendo. “São várias as falhas na prestação do serviço. O próprio contrato prevê que algumas espécies de falhas, que implicam desde advertência até multa. Isso já está sendo feito, foi enviado um ofício para a comissão de penalidades”, esclareceu.
Investigação
O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Luiz Luz, compareceu mais uma vez à reunião e esclareceu o resultado da investigação iniciada semanas atrás para se tentar entender o que estava ocorrendo com os motoristas da concessionária, diante dos vários acidentes e atrasos registrados nas linhas.
“Não há um complô dos motoristas, há atitudes isoladas, que temos comunicado e a empresa tem tomado atitude também. 99% dos motoristas procuram cumprir com sua missão. O que existe são falhas operacionais, que a empresa precisa corrigir. Não é o motorista que não quis sair. Atrasos, alguns são justificáveis por que estamos com obras na cidade e podem ocasionar atrasos. Outros não tem justificativa. A pessoa que fazia a operação foi dispensada. O que leva a crer que alguma coisa não anda bem”, afirma.