Sidney Navas
Com o registro oficial de 7.518 casos de dengue, a cidade vive hoje uma epidemia da doença e, por isso, a necessidade da colaboração de todos, haja vista que esse número tende a crescer cada vez mais. O acúmulo e descarte irregular de lixo ajudam na proliferação da doença. Na sexta-feira (3) a Vigilância Epidemiológica deverá divulgar mais um boletim com os números mais recentes. A Prefeitura segue realizando a fiscalização e remoção de lixo encontrado nos quintais de várias casas.
Paralelo a esse trabalho, o papel da coletividade é de suma importância. Mas infelizmente não é o que se vê por aí. O final da Avenida Nossa Senhora da Saúde, que dá acesso ao interior da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena), é habitualmente tomada por entulho, restos de móveis e aparelhos eletroeletrônicos e, até mesmo em alguns casos, por animais domésticos mortos em avançado estado de decomposição. O descarte criminoso e irregular de lixo naquela região ameaça, por exemplo, o Rio Ribeirão Claro que passa perto dali.
O Poder Público esclarece que Rio Claro está próximo de alcançar 100% de coleta e tratamento de esgoto, índice que será alcançado com a conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto do Jardim Novo. Recentemente, foram entregues obras que garantem a recuperação do rio Ribeirão Claro e do córrego da Servidão (nas Avenidas Rio Claro e Tancredo Neves) e córrego Lavapés (na Floresta Estadual). As águas destes cursos d´água deixaram de receber esgotos.
A captação de água para fornecimento à população é feita nos rios Ribeirão Claro e Corumbataí. A administração municipal lamenta o comportamento inadequado de pessoas que não respeitam o meio ambiente e lembra que não há motivo para jogar lixo em locais impróprios, uma vez que existe aqui uma ampla gama de serviços neste setor. Nada justifica esse tipo de atitude. Colabore você também.