Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa
O programa “Na Roça”, desse sábado (16), debateu as polêmicas envolvendo o chamado Plano Municipal de Educação (PME), que está em discussão na Câmara Municipal e norteará a educação pública na próxima década.
Além de avançar em alguns aspectos referentes, por exemplo, à conquista de direitos por professores da rede municipal do chamado quadro 2, o PME também define regras para a mensuração da qualidade do ensino gratuito na cidade, estabelecendo alguns pilares básicos para que as unidades escolares e a rede municipal atinja os critérios estabelecidos pelo Plano Nacional da Educação, aprovado no ano passado.
A presidente do Conselho Municipal de Educação e diretora da Secretaria Municipal de Educação, Valéria Velis, lembrou a importância da aprovação da lei e pediu para que os vereadores evitem emenda para não deixar a lei uma “verdadeira colcha de retalho” citando todo o processo de discussão por qual o texto passou desde 2009 com a realização de simpósios, fóruns e reuniões entre o Conselho, a comissão que auxiliou na elaboração do documento, entre outros pontos relevantes.
Já a representante do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro – Sindmuni, a professora Luciana Santos lamentou a interrupção do processo de discussão coletiva do plano, mesmo com a deliberação para realização de um novo fórum.
“Queremos que o PME seja democrático do começo ao fim, mas pelo que nos falaram na reunião na Câmara…”, citou. A mãe de aluno e representante da Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal Cataryna Leite da Silva estranhou a supressão e diluição da meta 27 que incluía a questão da igualdade de gênero como meta do plano e aconselhou aos pais para acompanharem de perto a situação das escolas municipais. “Tem coisas positivas, mas muitas coisas não são do jeito que nos falam”, comentou.
Confira o áudio do programa na íntegra no player abaixo.