Foi sepultado na tarde desta quinta-feira (28), no cemitério municipal de Araras, o corpo da dentista Bruna Angleri, 40 anos, assassinada brutalmente. Pela manhã, o velório precisou ser interrompido e o corpo da vítima retornou ao IML (Instituto Médico Legal) de Limeira para exame toxicológico.
De acordo com o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, responsável pelo caso, a medida foi necessária para saber se tinha alta concentração de gás carbônico no corpo de Bruna. Isso vai indicar se que ela ainda estava viva quando foi ateado fogo em seu corpo ou se ela morreu antes: “O legista, que é muito experiente, entende que provavelmente não, porque as vias aéreas dela, em termos de fuligem, de fogo, qualquer coisa nesse sentido, estavam limpas. Mas ele não pode dar 100% de certeza antes desse laudo toxicológico”, disse a autoridade.
O delegado também deu mais detalhes sobre a brutalidade do crime: “A Bruna foi severamente agredida. O rosto tinha inúmeras fraturas e ficou deformado. Ela também teve uma costela fraturada e ainda por cima o corpo queimado. O principal suspeito já foi ouvido e teve o celular apreendido. Ele nega envolvimento e apresentou um conjunto de álibis que que com o tempo da investigação serão avaliados e por isso ele foi liberado”, declarou a autoridade.”.
O crime registrado como homicídio aconteceu em um condomínio de alto padrão, em Araras, no Parque das Laranjeiras. A dentista era coordenadora de pós-graduação de uma faculdade em Araras. Ela deixou um filho menor de idade.