Os corpos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, e do motorista Anderson Gomes, de 39 anos, assassinados na noite desta quarta-feira, 14, no centro do Rio, chegaram por volta das 14h à Câmara Municipal do Rio, onde serão velados.
O velório será restrito aos familiares e amigos das vítimas, mas milhares de pessoas se aglomeram ao redor do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara, na Cinelândia (região central do Rio), para homenagear a vereadora.
Desde o meio-dia, representantes de entidades da sociedade civil fizeram discursos cobrando uma investigação séria e rápida do caso. Ao final de cada discurso o nome de Marielle era gritado, seguido da palavra “presente”. Os discursos foram interrompidos para a passagem do cortejo fúnebre e serão retomados a partir das 17 horas. O enterro estava previsto para as 16 horas, mas deve atrasar.
Outro coro bastante repetido foi pelo fim da Polícia Militar. Correligionários de Marielle suspeitam que ela tenha sido executada por conta de ter feito denúncias contra a ação de policiais militares em Acari, na zona norte.
Cartazes com a foto de Marielle manchada com tinta vermelha, que representa sangue, foram colados em postes ao redor da sede da Câmara.