A Polícia Civil de Rio Claro, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), prendeu no início da noite desta quarta-feira (13), um dos envolvidos na morte de uma mulher (Roberta Aparecida Souza Costa, 31 anos) que aconteceu no mês de fevereiro. Após um intenso trabalho das equipes, foi possível chegar até dois investigados – um homem e uma mulher que, assim como a vítima, estavam na casa na Vila Operária onde aconteceu o assassinato.
A mulher já havia se entregado na semana passada à polícia e ontem aconteceu a prisão do indivíduo: “Há vários dias estávamos realizando esse trabalho que culminou com a localização e prisão dele em um posto de combustíveis na cidade de São Carlos. Provavelmente ele já se preparava para fugir do Estado. Em depoimento, ele alegou que a vítima tinha a intenção de ter um relacionamento amoroso com ele, que por sua vez não queria, já que tinha voltado com a antiga namorada, mas tudo isso ainda está sendo apurado, já que não condiz muito com o que averiguamos até o momento. Já a comparsa conta que não ajudou a matar a vítima, que permaneceu em outro cômodo e que também teria apanhado do autor”, declarou Alexandre Socolowski, delegado responsável pelo caso.
O indivíduo preso pela DIG tem 19 anos e, segundo o delegado, tem um perfil frio e cruel: “Laudos apontaram que a vítima foi torturada e depois de sofrer muito acabou morta por asfixia. Também apuramos que esse indivíduo junto com a comparsa também agiam como proprietários desse imóvel abandonado onde aconteceu o crime, cobrando de outros usuários de drogas para que pudessem permanecer no local. Com a prisão de ambos, vamos investigar também um possível envolvimento dele em alguns outros crimes na cidade”, afirmou Socoloswski.
O caso
Consta no boletim de ocorrência que policiais militares foram acionados no final da tarde do dia 14 de fevereiro para irem até o local (Rua 2, entre as avenidas 30 e 32) por uma testemunha que tinha ido até a casa procurar a irmã que estava desaparecida, já que o imóvel é utilizado por usuários de drogas. No espaço essa testemunha encontrou uma mulher morta e que não era a irmã, e por isso ligou para a PM.
Os policiais descreveram então que localizaram o corpo embaixo de um sofá. A vítima tinha um corte no pescoço, uma lesão aparente na cabeça e afundamento em um dos olhos. Além disso estava com o pé esquerdo e o pulso esquerdo amarrados. Diante dos fatos, a Polícia Civil também foi acionada e deu início às investigações.