De tanto dar voltas, políticos podem voltar ao mesmo lugar

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As articulações entre partidos e caciques/candidatos estão a cada dia mais inusitadas e aceleradas visando às eleições de 2024. No cenário da disputa ao Executivo, por exemplo, aconteceu recentemente uma primeira conversa entre o ex-prefeito Juninho da Padaria (Patriota) e o novo comando do Partido Verde, confirmada pelo presidente Ricardo Campeão: “o Partido Verde Rio Claro busca entrosamento junto às principais lideranças políticas da nossa cidade, de modo que a aproximação do ex-prefeito Juninho é consectário lógico dessa visão.

O Partido Verde acredita que política construída mediante o diálogo e a convergência das ideias, ideais e projetos com a participação dessas lideranças municipais é fundamental para o debate e a construção de futuro inclusivo e produtivo para nossa cidade”.

Consultado por esta coluna, Juninho informa que está aberto ao diálogo, mas que no caso do PV o obstáculo está na federação que une os verdes ao PT e ao PC do B. “Estou conversando com o PL e outros partidos de direita, sempre à direita”.

Nas voltas que o mundo dá na política, os antigos democratas Juninho e Aldo Demarchi podem parar, de novo, lá na frente, no mesmo partido? Isso porque, nos últimos dias, também já ficou definido que o União Brasil, atual sigla do ex-deputado, sai de suas mãos e fica com o vereador Rodrigo Guedes. Dessa forma, o vice-prefeito Rogério Guedes, irmão de Rodrigo, já teria a legenda para entrar na disputa a prefeito. No grupo de apoio a Guedes, há a convicção de que Aldo e seu filho, o vereador Val Demarchi, ficam no União para apoiar essa candidatura. Consultado por essa coluna, Aldo informa que, até o momento, a única definição é de que Rodrigo vai assumir o União Brasil. Da mesma forma que os apoiadores de Rogério dão como certo o apoio do ex-deputado, há uma outra informação de que Aldo, depois de tentar o Republicanos, estaria agora se aproximando do PL. Sobre tudo isso, por enquanto, o ex-deputado não se pronuncia.


“O objetivo da prefeitura não é multar, não é punir, mas é dar resposta para quem vive ao lado de um terreno vazio”.

Secretário de Serviços Públicos, Ronald Penteado, sobre o trabalho de limpeza realizado pelo município, com conta posteriormente enviada aos proprietários dos lotes.
Secretário de Serviços Públicos, Ronald Penteado

Na pista

Novos capítulos na novela do aeroporto regional. O prefeito de Piracicaba, Luciano Almeida (na foto), divulgou nas redes sociais que esteve na Infraero, onde tratou da reivindicação de ampliação da pista da vizinha cidade de 1,2 mil para 1,5 mil metros, o que acaba, segundo o gestor, “consolidando assim nosso aeroporto como o aeroporto da região metropolitana de Piracicaba”. Para os lados de Limeira, a notícia não é tão otimista. Numa consulta feita pelo site G1, no mês passado, o Ministério dos Portos e Aeroportos informou que a cidade não está na lista de prioridades de investimento do governo federal até 2052. Por outro lado, o ministério informou que elenca como prioridades os aeroportos de Piracicaba, Americana, Rio Claro e Campinas (Amarais). Ou seja, seguimos no páreo.

Luciano Almeida, prefeito de Piracicaba

Verdejaram

Falando em Partido Verde, saiu a nominata (órgão provisório) de Rio Claro, que tem Ricardo Lemes (Campeão) como presidente, José Aparecido Alves Martins (Véio) como vice, Valdemar Naidhig Neto como secretário de Organização, e Ricardo Gobbi e Silva como secretário de Assuntos Jurídicos, entre vários outros cargos.

Reduto

Embora Juninho da Padaria afirme que a mudança para o PV seja inviável, não é por falta de afinidade com os integrantes do partido. Na nova nominata estão Campeão, Neto e Gobbi, que integraram o primeiro escalão do seu governo. E essa ligação não é recente. Antes, o PV estava sob comando de Rodrigo Raghiantte e Daniela Ferraz, que também foram da cúpula da sua gestão.

Às cegas

Na sexta-feira, a prefeitura de Rio Claro finalmente divulgou alerta informando quais pontos planejava recapear no sábado. Até ali, prevaleciam as queixas dos motoristas sobre falta de informações sobre o calendário de serviços, mesmo em casos de ruas e avenidas de movimento intenso, como na Visconde, onde só se descobria a interdição ao se chegar ao local.

Carla Hummel: