Por intermédio da Defensoria Pública de SP, familiares de um homem em situação de rua que foi morto no município de Rio Claro conseguiram a liberação de seu corpo para poderem dar-lhe um sepultamento digno.
Apesar das tentativas dos familiares, o homem, que foi assassinado brutalmente por conta de uma dívida de R$ 20, estava prestes a ser sepultado como indigente, uma vez que não possuía nenhum documento. Na certidão de que a família apresentou, constava nome e sexo incorretos. Os parentes informaram que por um erro do cartório, ele fora registrado com o nome e sexo errados em seu município de nascimento, no interior do Estado do Paraná, e nunca havia solicitado a retificação em seus registros civis.
Diante das infrutíferas tentativas de liberação do corpo, a família procurou o plantão judiciário da Defensoria Pública. A Defensora Pública Andréa de Almeida Rossler, então, requereu em caráter de urgência a autorização judicial para liberação do corpo, pedido que foi deferido pelo Juiz plantonista Wagner Carvalho Lima, permitindo assim que os parentes pudessem realizar o funeral.