Murillo Pompermayer
Mais um ano vai ficando para trás e a expectativa de um novo se inicia. Quando zerar o relógio neste dia 31, o céu, uma vez mais, se fará iluminado. Os fogos de artifício darão um colorido especial na passagem do ano, anunciando os próximos 365 dias. Apesar da beleza que proporcionam, é necessário extremo cuidado com esses artefatos.
O jornalista e empresário Magno Alexandre conta que adorava soltar fogos de artifício. Segundo ele, quando mais novo, era o que mais esperava na passagem de ano. “É mágico o jeito que eles colorem o céu”, descreve. Já o comerciante Sebastião Generoso Neto garante que perdeu um pouco da paixão por fogos depois que testemunhou um grave acidente. Conforme descreve, numa viagem ao litoral paulista, uma pessoa, ao seu lado, perdeu a mão após o estouro de um rojão.
Danilo de Almeida, coordenador da Defesa Civil de Rio Claro, tece orientações quanto aos riscos existentes. De acordo com ele, a utilização incorreta pode provocar queimaduras; lesões com lacerações; cortes; amputações dos membros superiores; lesões nos olhos ou perda da visão; além de danos ou perda da audição. Almeida enfatiza que é importante ler e seguir as instruções contidas na embalagem. E aconselha a soltá-los em locais abertos, sem aglomerações de pessoas e longe da rede elétrica. Com relação ao risco para as crianças, o profissional afirma que os adultos não devem deixá-las manusear os artefatos.
>>> Réveillon: chuva deve marcar presença na virada
O coordenador solicita que seja verificada a procedência do produto, o nome do fabricante com as instruções alusivas à utilização do objeto, bem como as condições de estocagem. Indica, ainda, que não seja adquirido produto de comerciante clandestino. Almeida explica que, em Rio Claro, os estabelecimentos credenciados a comercializar fogos de artifício e afins devem afixar na parede o alvará de funcionamento expedido pela prefeitura, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e a autorização da Polícia Civil.
No que tange ao armazenamento, recomenda um local arejado e seguro, longe do alcance das crianças. Em caso de não estourar, diz que o ideal é jogar água sobre o produto e descartá-lo. Por fim, sobre ocorrências envolvendo fogos de artifício na cidade nos últimos tempos, assevera que, por parte da Defesa Civil, nenhuma foi registrada até o momento.