Dengue: redução não significa superação

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Diretora da DRS-10 reúne-se com membros da Comissão

A prevista redução dos casos de dengue em tempo de frio não significa que a epidemia esteja superada. A expectativa é que, passado o inverno, com o retorno das chuvas e do tempo quente, retorne a proliferação do mosquito transmissor da doença.

O alerta foi divulgado na manhã dessa segunda-feira (1º) pela diretora do DRS-10, de Piracicaba, Maria Clélia Bauer. Conforme ela, a incidência de dengue tende a deixar de ser periódica devido à aclimatação do agente transmissor no País. A orientação foi apresentada a integrantes da Comissão Especial da Dengue do Parlamento Regional de Piracicaba.

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Na sede da DRS-10, com a articuladora de Atenção Básica, Érica Pedronetti, a diretora recebeu a secretária parlamentar Veruska Ramanauskas, de Limeira, o vereador Geraldo Voluntário, de Rio Claro, e a vereadora Fátima Celin, de Cordeirópolis. A reunião dos parlamentares com a representação da Secretaria Estadual de Saúde definiu pela colaboração mútua em um calendário de prevenção para a próxima fase de combate à epidemia.

A expectativa é promover o que deu certo, apurar e evitar falhas que tenham ocorrido em nível nacional nas esferas estaduais e municipais no atual ciclo. Os representantes da comissão recebem uma coleção digital de materiais do Ministério da Saúde e do governo paulista sobre procedimentos, legislação e guia de operações para casos de dengue. Os materiais devem servir para qualificação dos vereadores das 22 cidades que formam o Parlamento.

Ao receber a documentação, o vereador Geraldo Voluntário reiterou a necessidade de planejamento preventivo. Maria Clélia Bauer assinalou a importância dos vereadores conferirem as condições de tratamento de lixo nos municípios e limpeza urbana. Ao seu ver, as universidades públicas têm como cumprir sua função social por meio de programas regionais a serem desenvolvidos com os municípios.

Redação JC: