Pesquisa do Sebrae-SP indica um aumento de 9,3% em relação a 2023; data vai beneficiar mais de 430 mil empresas em São Paulo
O consumidor pretende desembolsar, em média, R$ 348 com presentes para o Dia das Mães este ano com compras feitas em pequenos negócios. Esse valor representa um aumento médio real (já descontada a inflação) de 9,3% ante o gasto na data no ano passado. Com isso, cerca de 438 mil pequenos negócios paulistas, sendo 274,3 mil Microempreendedores Individuais (MEIs) e 163,3 mil micro e pequenas empresas (MPEs), deverão ser beneficiados. Os dados estão na pesquisa Dias das Mães e os pequenos negócios, do Sebrae-SP.
De acordo com o levantamento, os entrevistados planejam comprar, em média, dois presentes. Entre os pequenos negócios potencialmente beneficiados estão o varejo do vestuário e acessórios (253 mil MPEs), restaurantes (94 mil MPEs) e varejo de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (52 mil MPEs).
Os itens com maior procura para a data nos pequenos negócios são cosméticos, perfumes, cremes e hidratantes, mencionados por 53% dos consumidores; vestuário (roupas, calçados e bolsas) aparece com 49% das intenções; bijuterias e acessórios estão na lista de 22%, seguidos por flores,16%, e chocolates, 15%.
Para a decisão de compra, 63% dos consumidores consideram, principalmente, o preço; 42% levam em conta a existência de promoções e 33%, produtos diferenciados.
A compra presencial a ser feita em pequenos negócios tem a preferência de 46% dos entrevistados. Já 23% afirmaram que devem comprar apenas pela internet ou fazer a maior parte das aquisições por esse canal.
Se por um lado ir até o estabelecimento tem a maior simpatia do público, por outro, quando se trata de procurar informações antes de abrir a carteira, o Instagram é a fonte para 50% dos consumidores; lojas, supermercados e mercearias são a escolha de 44%. Além disso, 33% das pessoas planejam a compra com 15 a 30 dias de antecedência.
Entre as formas de pagamento que devem ser mais usadas, cartão de crédito lidera (74%), seguido do PIX (44%) e do cartão de débito (32%).