Folhapress
O dólar saltava logo após a abertura desta segunda-feira (13), operando com folga acima da marca psicológica de R$ 5, com os mercados ainda abalados por dados recentes de inflação norte-americanos, em semana que terá como destaques as reuniões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e Estados Unidos.
Às 9h08 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,26%, a R$ 5,0521 na venda.
Na B3, às 9h08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,25%, a R$ 5,0795.
A moeda norte-americana spot fechou a última sessão, na sexta-feira (10), em alta de 1,48%, a R$ 4,9892, seu maior patamar para fechamento desde o dia 16 de maio (R$ 5,0507).
Na última sexta-feira, os principais mercados de ações globais registraram forte baixa após a divulgação de preços ao consumidor nos Estados Unidos.
O dia negativo ainda foi reforçado pela retomada de restrições para contenção da Covid na China, ampliando o temor de investidores de que os juros das principais economias globais continuarão subindo em um esforço para frear a inflação mundial.
Em queda durante toda a sessão, o índice de referência da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, cedeu 1,51%, a 105.481 pontos, na sexta baixa seguida. Na semana, o índice teve perdas de 5%, a maior queda para o período desde outubro do ano passado.
Entre os destaques negativos do mercado doméstico, as ações ordinárias da Eletrobras desabaram 4,74%, valendo R$ 41,00, um dia após a companhia ter fixado em R$ 42 o preço do papel em uma oferta pública que resultou na sua privatização, movimentando R$ 29,29 bilhões.
Em Nova York, o indicador de referência S&P 500 afundou 2,91%, enquanto o Nasdaq caiu 3,52% e o Dow Jones cedeu 2,73%.
Os principais índices americanos registraram seus maiores declínios percentuais semanais desde a semana encerrada em 21 de janeiro. O Dow Jones recuou 4,58%, o S&P 500 desvalorizou 5,06% e o Nasdaq teve baixa de 5,60% na semana.