O corpo do comerciante Carlos Alberto Camargo, de 47 anos, proprietário de um tradicional restaurante na cidade de Piracicaba, que foi morto a facadas por um funcionário na manhã de domingo (20), foi sepultado no início da tarde de segunda-feira (21), no Parque Ressureição, também em Piracicaba. A vítima deixa o pai (seu Zé), mãe, irmãos, esposa, filhos e amigos.
O CASO
A Polícia Militar, que na manhã de domingo realizava patrulhamento, tomou conhecimento da agressão com faca, compareceu ao local e encontrou o acusado do crime, um funcionário do estabelecimento, de 45 anos, detido pelos demais empregados.
O SAMU foi acionado, realizou os primeiros socorros, mas Carlinhos, como era conhecido, não resistiu e veio a óbito ainda no restaurante.
Preso, o funcionário foi conduzido ao Plantão Policial. Um princípio de tumulto teria começado, onde várias pessoas queriam agredi-lo.
Ainda de acordo com o registro, a vítima foi atacada a facadas no momento em que estava no balcão do restaurante. Um funcionário, que trabalha no local há 14 anos, contou que preparava peixes assados para colocar na churrasqueira, quando ouviu gritos de “socorro, briga, facada”, vindos do caixa. No local, encontrou o indivíduo em cima de Carlinhos, desferindo os golpes.
Dois funcionários do restaurante teriam conseguido desarmar o autor e o levado para fora.
Um dos funcionários contou ainda que conhece o acusado há cerca de oito anos, mas que há seis meses, o indivíduo mudou o jeito e já não conversava mais com as pessoas. O homem contou ainda que o então funcionário já havia sido afastado anteriormente do trabalho por problemas psicológicos.
Um ajudante de cozinha do estabelecimento levou uma facada na mão ao tentar separar a confusão e recebeu atendimento.
Sobre a motivação, um funcionário teria relatado ao Jornal de Piracicaba que não houve briga e nem discussão anterior ao crime.
As informações são do Jornal de Piracicaba