Matheus Pezzotti
Nesta sexta-feira (11), o Rio Claro encara o Universo/Vitória, às 20h, no ginásio Felipe Karam, pela 10ª rodada do NBB. Este será o quarto jogo seguido do time rio-clarense em casa, quando venceu apenas um e, para voltar a vencer, o técnico Dedé Barbosa pede mais empenho.
“Sabemos que estávamos vindo em uma volúpia grande, principalmente depois de vencer Franca, voltando à confiança, só que a gente sabe que não é de uma hora para outra. Precisamos de muito mais. De muito mais trabalho, mais treino, mais ritmo de jogo. Para ter tudo isso, precisamos não ter tantos altos e baixos como estamos tendo. O Solar Cearense soube aproveitar o momento no último quarto e agora temos que entrar muito mais aguerridos se quisermos sair com a vitória, temos que ‘morrer’ na quadra”, diz.
Na derrota para o time cearense na última rodada, RC marcou um ponto em sete minutos do último quarto, que, para Dedé, é muito por conta do pouco tempo para treinar, aliado ao cansaço mental proveniente do cronograma do campeonato.
“Estamos focando em uma parte na defesa, depois foca no ataque e cai a defesa. É muita coisa para treinar, mas pouco tempo. É uma coisa meio desumana. Os jogadores ficam cansados, principalmente mentalmente, mas temos que estar prontos para tudo. Não pode, jamais, dar uma travada dessa”, comenta.
O treinador terá todo o time à disposição e destaca que a vitória é fundamental, já que depois fará dois jogos fora de casa, contra Caxias do Sul e Pinheiros. Antes do início da rodada na quinta-feira, o Rio Claro Basquete estava na penúltima colocação, com duas vitórias e sete derrotas.
O Vitória, do técnico Régis Marrelli, vem de derrota para o Flamengo em casa por 70 a 96 e estava em 11º lugar, com três triunfos e cinco derrotas. Com time completo, destaque para o ala/pivô Alvaro Calvo, ex-Rio Claro, e o armador Jason Smith. A partida terá transmissão da Rádio Excelsior Jovem Pan News, 1.410 kHz.
DUZENTOS TOCOS
Recentemente, o ala/ pivô Teichmann chegou à marca de 200 enterradas no NBB e, no último jogo, se tornou o segundo jogador na história do nacional a chegar a 200 tocos.
“Fico feliz porque são marcas individuais que ficarão na história quando parar de jogar. É uma alegria grande ter esse reconhecimento dentro de números, mas isso é uma parte individual, que fica à parte da nossa rotina e dia a dia, porque estamos aqui para ganhar, jogar como time e fazer com que a equipe evolua. A parte individual a gente acompanha, mas não é meu foco principal. Estamos trabalhando bastante para conseguir as vitórias. Temos que ter bastante pé no chão. Contra Franca, fizemos uma defesa boa, que nos deu o controle da partida e temos que voltar a jogar desta maneira”, afirma o jogador.