A pandemia do coronavírus segue gerando muitas mudanças na vida das pessoas e uma classe que vem sofrendo desde o início é a artística.

Em Santa Gertrudes, a artista plástica Letícia Tonon, idealizadora e fundadora do Ateliê Pé Vermelho, segue firme e de diversas maneiras valorizando a arte de modo geral, mas está precisando se desfazer de parte do seu acervo.

“Tenho muitas coisas aqui que compõem o acervo do ateliê, peças que produzi, coisas que fui reunindo de participações em eventos ao longo dos anos, de locais por onde passei, países que visitei, coisas com muita história, vindas também de família e estou colocando à venda”, explica Letícia.

Na lista de itens que estão sendo colocados à disposição para compra estão vitrolas, câmeras analógicas (fotográficas e de vídeo), obras de arte, como pinturas, gravuras e esculturas, kit de xilogravura, com rolo de tinta, goivas, base de vidro para tinta, colheres de pau, slides – são 87 caixas de slides – entre fotografias e documentos, inclusive documento da Fazenda Ibicaba, diversos livros, discos de vinil, uma coleção de navalhas antigas em aço inox com lâmina alemã, cavalete de pintura, peças de decoração, relógios antigos, coleção de walkman e discman, estabilizadores (antigos) de TV de tubo, tapetes e peças de arte indígena como cabuletê, chocalho, arco e flecha, machado de pedra, adereços, cocar, pau de chuva e cachimbo.

“A coleção de Mail-arte foi doada para o acervo da Galeria Sechiisland. E o acervo técnico do MUSEU FALANTE continuará sob a responsabilidade do Ateliê Pé Vermelho, devido à responsabilidade histórica/cultural do município”, explica a artista, que começou sua primeira coleção aos oito anos, guardando selos.

Para adquirir peças do acervo do Ateliê Pé Vermelho, que fica localizado em Santa Gertrudes, basta fazer contato com Letícia Tonon pelo telefone (19) 99674-0301.

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