A advogada Daniela Schneider Pulcini Aulie, de 47 anos, é rio-clarense, reside nos Estados Unidos há cerca de 15 anos e recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.

“Tomei a primeira dose da vacina Pfizer e a emoção foi indescritível. Foi como liberar as lágrimas que estavam contidas havia 10 meses por tristeza pelo que está acontecendo no mundo, e por saudade das pessoas e da vida que queremos viver. Chorei de emoção. As enfermeiras até vieram checar se eu estava bem. Foi um momento de alegria e de um alívio muito grande”, conta.

A advogada, que é casada desde 2005 com o canadense Perry e mudou-se para os Estados Unidos a trabalho, foi diagnosticada com fibrose cística e, segundo a jurista, a doença é incurável e progressiva e ao longo dos anos seus pulmões têm ficado cada vez mais danificados e extremamente sensíveis a infecções. Então a vacina chegou para Daniela por conta da comorbidade que possui.

“Aqui no Estado de Maryland, onde moro, está sendo adotado o modelo roll-out, ou seja, estão ainda vacinando grupo 1A, mas já começam a vacinar os grupos que vêm imediatamente depois. Os profissionais de saúde foram os primeiros, depois os idosos de 65 pra cima e outros trabalhadores essenciais, e então os com comorbidade, que é onde se enquadra a fibrose cística”, explica.

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