Vivian Guilherme
São apenas 2,8 quilômetros que ligam o final da Rua 6 à Rodovia Wilson Finardi (SP-191), mais especificamente ao km 71. Este pequeno trecho é conhecido como Estrada Velha de Brotas. O percurso pode não ser longo, entretanto as dificuldades encontradas no trajeto tornam a viagem complicada e, acima de tudo, perigosa.
Bastante utilizada como retorno pelos motoristas que trafegam pela SP-191, a via, além de não contar com asfalto, apresenta outros problemas. Antonio Sabino, que mora na zona norte do município, costuma passar pela estrada para ir a Ipeúna e reclama não somente da falta de asfalto. “É um lugar perigoso, com pouca iluminação e, quando chove, não dá para andar ali não”, comenta.
A via também é utilizada para o descarte incorreto de lixo, ao longo de toda a sua extensão é possível verificar o abandono de móveis, entulho de construção, lixo residencial, entre outros dejetos.
Questionada sobre melhorias previstas para a estrada, a prefeitura de Rio Claro encaminhou resposta informando que o município apresentou pedido ao governo estadual para a pavimentação do trecho. “A troca de solo faz parte do projeto de pavimentação”, expõe.
De acordo com informações prestadas pela administração, as melhorias da Estrada Velha de Brotas fazem parte do projeto funcional de duplicação da SP-191, entre Rio Claro e Araras. Segundo a nota: “o projeto também prevê o melhoramento de outro dispositivo de retorno, na Estrada Velha de Brotas, que dá acesso à zona rural e ao bairro Cervezão”.
Entretanto, segundo relação de obras previstas para o trecho da rodovia apresentadas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), não consta a discriminação específica de quais melhorias serão implantadas.
Procurado pela reportagem do JC, o deputado estadual Aldo Demarchi afirmou que tenta no âmbito da Comissão de Transportes e Comunicações antecipar o cronograma original das obras na Rodovia Wilson Finardi, que prevê o início das ações apenas para o mês de fevereiro de 2017, com duração de dois anos, ou seja, com finalização prevista para o ano de 2019.