Com o objetivo de imunizar bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade no Estado de São Paulo, a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa continua até o próximo dia 30 de novembro.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) divulgou que, até o momento, 1.605.792 animais foram vacinados, representando 32,69% do rebanho paulista alvo desta etapa, de acordo com o relatório emitido em 16 de novembro pelo Sistema Informatizado de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).
Segundo o relatório parcial, 21.834 propriedades já atualizaram o rebanho no Gedave, o que equivale a 21,417% das propriedades mapeadas no Estado.
Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA), destaca que os números estão próximos aos registrados na campanha de maio deste ano. Ele observa que muitos produtores costumam realizar e declarar a vacinação na segunda quinzena da campanha, mantendo a expectativa de alcançar índices superiores a 99% até o final desta etapa, a última antes da retirada da vacinação em 2024.
Dentre as 40 Regionais da Defesa Agropecuária, a de Jaboticabal lidera o índice parcial de animais imunizados, atingindo 52,947% do rebanho vacinado. Quanto às propriedades, a Regional de General Salgado apresenta a maior porcentagem de declarações, com 29,289%.
Os produtores têm até 7 de dezembro para realizar a declaração da vacinação, preferencialmente pelo sistema eletrônico Gedave. Caso não seja possível, a declaração pode ser preenchida online e entregue pessoalmente na unidade da Defesa Agropecuária mais próxima.
No processo de vacinação, é crucial adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, visto que todo o estoque disponível no Estado é registrado no Gedave. A vacina, mantida entre 2 e 8 graus Celsius, deve ser aplicada preferencialmente no horário mais fresco do dia, utilizando seringas e agulhas novas e higienizadas.
A aplicação deve ser feita no terço médio do pescoço (tábua do pescoço) por via subcutânea, independentemente da idade do animal, com uma dose de 2 ml. O não cumprimento da vacinação e comunicação sujeita o criador a multas que variam de 03 a 05 UFESP’s por animal, sendo cada UFESP no valor de R$ 34,26 em 2023. O criador está sujeito a uma multa de 05 UFESP’s (R$ 171,30) por cabeça que deixar de vacinar e 03 UFESP’s (R$ 102,78) por cabeça que deixar de comunicar. Informações do Portal do Governo.