Férias JC: rio-clarense relata viagem pela América do Sul

Lucas Calore

Os meses de junho e julho representam, além do inverno, um período de descanso para muitos trabalhadores e estudantes.

Por conta do clima frio do Hemisfério Sul, muitas famílias procuram aproveitar as características típicas da estação e viajar para lugares que ofereçam roteiros especiais, como o sul do Brasil ou ainda para países vizinhos, onde a neve se faz presente.

Paisagens surpreendentes fizeram parte da rotina do rio-clarense durante quase um mês em viagem pela América do Sul

Há também quem não goste de ter que sentir frio, então aproveita para fugir para o Nordeste brasileiro ou países do Hemisfério Norte, como Estados Unidos e também para outros países da Europa, que estão curtindo o verão.

O projeto Férias JC está de volta para que os leitores enviem registros deste período. Basta tirar uma foto do local para onde foi viajar e enviar por WhatsApp (9-9942-4100) com nome completo, idade, bairro e explicar em poucas linhas sobre a viagem, dando dicas do que se pode fazer naquele destino.

AMÉRICA DO SUL

Recentemente, o rio-clarense Bruno Matunaga (23) resolveu se aventurar por países da América do Sul. Sozinho, fez um mochilão de 25 dias pela Bolívia, Chile e Peru. “Dias vividos intensamente tirando o máximo proveito de todas as cidades por que passei”, diz.

Matunaga conta que durante um ano fez pesquisas de quais roteiros gostaria de seguir e deixou-se influenciar por um sonho de quando era criança: conhecer Machu Picchu, a famosa “cidade perdida dos Incas”, a 2.400 metros de altitude, no Peru.

O quase um mês viajando foi vivido com muita aventura. “Uma viagem para toda a vida, que se iniciou com uma mochila cargueira de 70 litros carregada de equipamentos, mas que retornou carregada de experiência cultural, aprendizado, paisagens deslumbrantes, sede de mais viagens e conhecimento”, orgulha-se.

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Para registrar a viagem, o jovem resolveu tirar fotos inusitadas, pulando em meio a cenários paradisíacos. A ideia veio em conjunto com os amigos que fez durante os percursos.

“Você acaba ficando cansado de aparecer na mesma posição e com fundos diferentes. É a partir daí que começamos a pular, correr e deixar as ideias aparecerem. Eu fiz o básico, mas tem gente que mostra que a criatividade sempre pode ir além”, explica.

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Matunaga conta o que mais lhe marcou durante o roteiro da viagem. “É encantador o Salar de Uyuni (BOL), o Deserto do Atacama (CHI), se aventurar no Downhill (mountain bike) na estrada da morte (BOL), mas a trilha Salkantay (PER) de quatro dias (aproximadamente 60km) para chegar até a cidade sagrada de Machu Picchu foi uma experiência inacreditável. Momentos em que tive que superar os limites físicos e psicológicos, passando por chuva, temperaturas abaixo de zero, altitudes elevadas e rajadas de vento”, conclui.

Redação JC: