Flávio diz que prisão de Queiroz é mais uma peça no tabuleiro para atacar Bolsonaro

ISABELLA MACEDO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz nesta quinta-feira (18) é “mais uma peça no tabuleiro” para atacar seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.

“Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro”, escreveu em rede social.

“Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, afirmou.

Jair Bolsonaro ainda não se pronunciou.

Senadores da oposição já comentaram a prisão de Queiroz. O líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cobrou o andamento da denúncia que pede cassação do mandato de Flávio no Conselho de Ética da Casa.

“Está na hora da nossa denúncia contra Flávio andar. Tem que ser cassado URGENTE! O senador e filho do presidente deve respostas à justiça”, escreveu o senador em sua rede social.

O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), também repercutiu a prisão, destacando que Queiroz foi encontrado na casa do advogado do senador e do presidente da República.

“Finalmente Queiroz foi preso. Quase 2 anos após o início da investigação da rachadinha, corrupção. Detido na de um advogado de Flávio Bolsonaro. E agora presidente Bolsonaro? Vai se queixar também de perseguição neste caso?”, questionou o petista.​

Queiroz foi preso em uma casa que pertence ao advogado Frederick Wassef, que atua na defesa de Flávio e de seu pai.​

Queiroz teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Rio de Janeiro. A operação “Anjo” é um desdobramento da investigação de um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro à época em que ele foi deputado estadual.

​Além de Queiroz, a esposa do ex-assessor, Márcia Aguiar, também teve a prisão decretada. Ela foi assessora no gabinete do então deputado estadual e não foi encontrada em seu endereço. Márcia é considerada foragida. ​

Redação JC: