Carine Corrêa
Décimo terceiro dia da nova gestão municipal e os problemas do município começam a aparecer. Segundo apurado pela reportagem do Jornal Cidade, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) do governo democrata herdou uma dívida em torno de R$ 3,5 milhões com a empresa Med Aid, que venceu licitação em 2013 para fornecimento de mão de obra médica pela FMS.
Ainda de acordo com a apuração, o valor pago por plantão à empresa é de R$ 2 mil, valor superior ao que é pago na rede particular de saúde – que seria algo próximo de R$ 1.500 por plantão. No âmbito da saúde pública, o médico receberia por plantão em Rio Claro, no contrato, cerca de R$ 1.050,00. O contrato com a empresa deve vencer no próximo dia 26.
Em outubro do ano passado, o JC evidenciou em suas páginas que a dívida com a empresa que fornece mão de obra médica ao município era de R$ 4 milhões. Na ocasião, a Prefeitura de Rio Claro na gestão do ex-prefeito Du Altimari havia justificado a dívida. “A Secretaria de Economia e Finanças tem priorizado o pagamento dos servidores municipais e, infelizmente, em razão da falta de recursos financeiros, não tem conseguido honrar todos os compromissos com fornecedores. O governo municipal está tentando equacionar da melhor forma possível essa situação e tem a expectativa de que irá conseguir efetuar o pagamento ao setor de Saúde de maneira que não haja prejuízos aos serviços prestados à comunidade”, justificou na oportunidade.
Quem agora administra o setor é o advogado Djair Cláudio Francisco, nomeado pelo prefeito João Teixeira Júnior, o Juninho da Padaria (DEM). O nome de Djair foi confirmado no fim do ano passado em substituição ao do médico João Walter Martins Marcondes Pereira, que abriu mão da indicação devido à incompatibilidade com as atividades profissionais e empresariais. João Walter Martins Marcondes Pereira (PSDB) havia sido anunciado durante solenidade em novembro do ano passado como secretário por Juninho.
R$ 4 milhões
Em outubro do ano passado, a Prefeitura de Rio Claro não havia confirmado, mas também não negou, que estaria devendo para a empresa ‘Med Aid Socorro Médico’ em torno de R$ 4 milhões. A empresa venceu a licitação em 2013 para fornecimento de mão de obra médica pela Fundação Municipal de Saúde. Na época, gestão Altimari justificou que priorizava o pagamento dos servidores municipais.