Carine Corrêa
Uma das integrantes da comissão que organiza o movimento de replantio na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) confirmou que a ação recebeu o aval da Fundação Florestal (FF), responsável pela gestão da floresta. “Nosso plantio está oficialmente autorizado. Na primeira semana de janeiro serão divulgadas todas as informações”, postou nas redes sociais Carol Mortari, que motivou o replantio desde o início na floresta. “A fundação e o conselho da FEENA abraçaram nossa causa e juntos estamos vendo qual a melhor maneira de realizarmos tudo que planejamos”, acrescentou.
O movimento para replantio de mudas em uma área devastada na unidade florestal foi motivado pela série de incêndios que castigaram a floresta nos meses de setembro e outubro deste ano. Nas redes sociais, mais de mil pessoas confirmaram a participação voluntária no replantio. Para isso, foi encaminhado à FF um projeto assinado pelo engenheiro agrônomo Gabriel Castellano.
De acordo com o projeto elaborado pelo especialista, a área que irá receber os novos exemplares fica situada no talhão 1-R. Em outra oportunidade, a FF informou que as mudas serão plantadas em uma área de entorno do talhão, não alterando sua destinação atual como área de manejo florestal. “O objetivo do projeto é indicar procedimentos e técnicas de manejo florestal para o Talhão 1-R, com o intuito de proteger do risco de fogo iminente o patrimônio genético da FEENA, os equipamentos urbanos do entorno e a vida das pessoas que ali frequentam; planejando replantios, desbastes quando necessários e o manejo da regeneração”, descreve o documento. Entre os exemplares que serão plantados estão mudas de espécies arbóreas nativas pioneiras.
Sobre a data em que vai ocorrer o mutirão de replantio de mudas na floresta, ainda não foi informado. No entanto, a Fundação Florestal comunicou, em ocasião anterior, que as datas seriam divulgadas quando todas as ações contidas no projeto estiverem aprovadas. “Os plantios deverão ser efetuados em duas etapas”, disse, via assessoria.
Como resultados esperados desta ação, estão previstos o fim dos incêndios no Talhão 1-R e imediações da Bela Vista, aumento da diversidade florística, subsídios ao planejamento de trilhas, recomendação para o manejo e aumento da segurança pública.