Uma golpista que se utiliza de um perfil no Facebook com o nome de “Jack Alves” – roupas no atacado e com envio para todo o Brasil – se apropriou indevidamente de um vídeo de uma empresária idônea de Rio Claro (Jaqueline Queiroz – Jack Modas) para aplicar golpes em inúmeros clientes.
A vítima descobriu tudo quando foi surpreendida por uma mensagem de uma cliente alegando que havia feito a compra mas que não havia recebido no prazo combinado: “Essa pessoa, que foi tão vítima quanto eu, além da mensagem na minha rede social, me encaminhou um vídeo que eu havia feito mostrando a loja e algumas roupas. Na hora eu me assustei porque as únicas formas de venda que possuímos é presencialmente na loja física ou pelo WhatsApp. Não temos site, e-commerce, nada assim. Diante da reclamação passei a investigar mais a fundo e descobri que essa golpista se apropriou do meu vídeo, publicou no perfil ‘Jack Alves’ junto com inúmeras outras fotos de roupas masculinas, femininas e infantis que ela deve pegar aleatoriamente pela internet e passou a vender”, conta a rio-clarense Jaqueline Queiroz.
A descoberta fez com que a proprietária da Jack Modas em Rio Claro procurasse a polícia e registrasse um boletim de ocorrência. Ela também aproveitou para gravar um vídeo e alertar as pessoas sobre a situação: “Procurei me respaldar de todas as maneiras legais, pois fui tão vítima quanto as pessoas que inocentemente compraram roupas. Isso aconteceu há alguns dias e continuam aparecendo vítimas, a golpista segue nas vendas. Ela oferece as roupas a preços baixíssimos que chamam a atenção. Coisa de 10, 20, 30 reais e coloca como condição o mínimo de 10 peças para o envio que nunca acontece. Ela repassa uma conta bancária da cidade de Santos para depósito, sendo que no perfil do Facebook afirma que é de Minas Gerais”, conta.
A Polícia Civil de Rio Claro acompanha o caso de estelionato e apropriação indébita, que é o crime que consiste no apoderamento de coisa alheia móvel, sem o consentimento do proprietário.
“Infelizmente, depois de tantos percalços durante a pandemia, ainda acontece algo desta natureza. Estou perplexa”, disse Jaqueline Queiroz, proprietária da Jack Modas em Rio Claro.