Da Redação
A ideia de recriar a CPMF recebeu críticas de vários setores da sociedade, inclusive de entidades que representam os empresários. Em visita a Rio Claro na sexta-feira (28), o presidente da Fies, do Ciesp e do Sebrae-SP, Paulo Skaf, posicionou-se radicalmente contra a medida. Segundo ele, se o governo não recuasse na decisão, os empresários fariam pressão contra no Congresso Nacional, além de paralisação e manifestação nas ruas.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) também criticou a reedição da CPMF alegando que a criação de uma nova taxa iria aumentar os custos e tirar ainda mais a competitividade do setor produtivo e aumentar o desemprego no país. A medida tinha rejeição até mesmo dentro da equipe do governo. O vice-presidente Michel Temer declarou publicação ser contra a criação do novo tributo. Na Câmara dos Deputados e no Senado Federal também havia resistência.