Greve na Unesp continua sem avanço na negociação salarial

Carine Corrêa

Durante a greve, funcionários da Unesp – técnicos administrativos e docentes – realizaram manifestação em frente ao campus da universidade no Bela Vista

O clima é de instabilidade. O primeiro semestre dos cursos de graduação do campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro foi suspenso. Somente quando a greve for ao fim é que será definido o começo do segundo semestre.

Inajara Federson, funcionária da universidade e membro do comando da greve, explica que, durante uma reunião no dia 5 de agosto, a maioria dos técnicos administrativos optou pelo final da greve, tendo em vista os benefícios que foram oferecidos pela reitoria.

A reitoria da Unesp propôs aos funcionários o valor de R$ 250 no vale-alimentação mais um abono de 21%. Os benefícios seriam concedidos apenas com a condição da suspensão da greve em todos os campi.

“Nessa reunião, os técnicos administrativos votaram pela suspensão, mas, na parte da tarde, os docentes decidiram pela continuidade da greve, reforçando o reajuste salarial”, diz Inajara.

A assessoria de imprensa da Unesp ainda informou que a pós-graduação foi afetada parcialmente pela greve. O comunicado dos benefícios também foi encaminhado pelo setor de comunicação da universidade. O texto assinado pela vice-reitora Marilza Vieira Cunha Rudge detalha que “quanto à negociação salarial, será realizada no dia 3 de setembro próximo reunião entre o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis (entidade que reúne os sindicatos de docentes e funcionários da Unesp, USP e Unicamp)”.

Redação JC: