Da Redação
A situação é bem complicada na praça ao lado do Centro de Informações Turísticas de Rio Claro, logo em uma das entradas do município e ao lado do Terminal Rodoviário.
O motivo é que um grupo de moradores composto por cerca de quinze pessoas vem se abrigando no espaço público. O assunto é delicado e algumas pessoas que vêm observando o grupo relataram à reportagem do JC que alguns dos homens são agressivos. “Eles estão aqui já faz alguns dias”, disse um dos comerciantes, que não quis se identificar. Além de tumultuar a praça, o grupo também estaria incomodando passageiros na Rodoviária. Alguns também já foram vistos pernoitando na marquise da agência de veículos que existe na Avenida Tancredo Neves.
A Prefeitura de Rio Claro foi procurada e informou que oferece atendimento a pessoas em situação de rua por meio de assistentes sociais, que prestam orientações e disponibilizam encaminhamentos de acordo com as necessidades identificadas em cada caso. “É bom frisar que as pessoas em situação de rua não podem ser levadas a qualquer tipo de atendimento contra a própria vontade. Também é preciso levar em consideração que a praça é um espaço público”, acrescentou a Prefeitura de Rio Claro, através da comunicação social.
Para comunicar a presença de moradores de rua, a população podem acionar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em horário comercial pelos telefones 3523-6420, 3523-6439 e 3524-8679. À noite e nos finais de semana, os contatos podem ser feitos para a Casa Transitória pelos telefones 3533-5277, 3517-8910 e 3524-8910.
As abordagens aos moradores de rua, de acordo com a administração municipal, são feitas pela Secretaria de Ação Social por intermédio do Creas. A equipe do Serviço Especializado em Aproximação Social faz a abordagem social às pessoas em situação de rua para cadastrá-las e conhecer suas necessidades. É feito o atendimento social e psicológico, e entra-se em contato com os familiares, caso seja o desejo do morador de rua. O Creas faz os encaminhamentos para a rede de serviços do município ou outras instituições que realizam serviços sociais. “A abordagem social não está relacionada com a retirada compulsória de pessoas das ruas”, frisa a pasta.