O prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), em entrevista ao Jornal Cidade na sexta-feira (3), destacou empenho para que a obra que era prevista até então no chamado trevo da Viviani seja incluída no contrato da concessionária Eixo-SP. O fato se dá por conta de, na última semana, a empresa ter confirmado a Gustavo, ao lado do deputado estadual Aldo Demarchi (União Brasil) e os vereadores Val Demarchi e Serginho Carnevale, do mesmo partido, que a intervenção não havia sido incluída no pacote de obrigações contratuais para a concessão da Rodovia Washington Luís (SP-310).
O trevo fica localizado no cruzamento da pista com a Avenida Tancredo Neves, em Rio Claro, e é utilizado por dezenas de milhares de carros diariamente. Segundo o chefe do Poder Executivo, é esperado para esta semana um retorno da concessionária sobre o pedido para que a obra seja incluída no pacote. Em ofício enviado à empresa, o prefeito destacou que, pensando em melhorar a mobilidade urbana e a segurança dos motoristas, o município vem há muito tempo pleiteando melhorias em dispositivos, especialmente no quilômetro 174, onde fica o referido trevo.
“As melhorias necessárias em um trecho da Rodovia Washington Luís, no km 174, as quais estão em debate e tratativas com o Governo de SP, Artesp e o deputado Aldo Demarchi, através da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, e ainda foram amplamente apresentadas e discutidas nas audiências públicas aqui realizadas, não foram contempladas nas previsões”, declarou no documento.
Ao invés de contemplar a obra no trevo da Viviani, foi incluído no pacote um dispositivo no km 171, onde há apenas um pequeno condomínio de empresas, próximo ao Batalhão da Polícia Militar, utilizado apenas por algumas centenas de pessoas todos os dias, ao contrário do trevo da Viviani. O prefeito destacou, à própria Eixo-SP, que o município está extremamente preocupado.
“Ao invés de inserirem as melhorias importantes para o município e considerada pela rodovia, foi inserido um dispositivo que não faz o menor sentido, não beneficia ninguém, nem usuários da rodovia, muito menos resolve os problemas existentes que interferem diretamente na população e na rodovia, ou seja, um dispositivo que não leva nada a lugar nenhum”, acrescenta. O tema entrou em análise pela concessionária, que está avaliando os estudos de tráfego que deverão embasar as decisões e prosseguimento do processo junto à Artesp e ao Governo de São Paulo.