Horas extras serão pagas somente na próxima sexta-feira

 

Favari Filho


Administração Pública proibiu a execução de horas extras em todos os setores do Executivo

A prefeitura de Rio Claro anunciou na semana passada que reduziria a carga horária dos funcionários a partir do dia 3, no intuito de diminuir os gastos com energia elétrica, combustível, telefone e horas extras, contudo afirmou que o pagamento dos salários seria mantido em dia, e foi o que aconteceu no último dia 7.

A medida econômica foi tomada pelo prefeito Du Altimari (PMDB) para reduzir gastos e minimizar os efeitos da crise na prefeitura. “Queremos garantir a normalidade nos serviços oferecidos à comunidade, manter o emprego e o pagamento dos salários dos servidores”, afirmou o chefe do Executivo em nota à imprensa.

Acontece que leitores do Jornal Cidade informaram que o pagamento não havia sido feito completamente. A reportagem então procurou a prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos para apurar o fato. O presidente Tu Reginato confirmou que os salários foram creditados na data correta, porém as horas extras e demais gratificações ainda não entraram na conta dos trabalhadores.

“Infelizmente, todo atraso gera desconforto, ainda mais com a falta de planejamento e responsabilidade dos atuais gestores. O sindicato lamenta, mas tudo o que é juridicamente possível a entidade juntamente com os servidores tem procurado fazer”, enfatizou o presidente do sindicato.

O JC entrou em contato também com a prefeitura que, através da assessoria de imprensa, informou que o pagamento dos servidores realmente foi depositado na sexta-feira (7), quinto dia útil do mês, entretanto “a previsão é de que as horas extras dos funcionários e o salário dos comissionados sejam pagos na próxima sexta-feira, dia 14”.

O secretário municipal de Economia e Finanças, Japyr Pimentel Porto, em entrevista ao programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan na última segunda-feira (3), pontuou que a realização de horas extras está proibida em todos os setores do Executivo, inclusive na Saúde, que deve adotar – quando necessário – o esquema de revezamento. Pimentel advertiu que a medida não causaria muito impacto, uma vez que a prefeitura vem diminuindo o número de horas extras desde o início de 2015.

Redação JC: